O vulcão Kilauea, localizado no Havaí, voltou a entrar em atividade no domingo (25), surpreendendo cientistas e turistas. Este novo episódio eruptivo, o 23º desde o início dos registros modernos, começou por volta das 17h e terminou abruptamente às 22h25, no horário local. Durante esse intervalo, colunas de lava atingiram até 300 metros de altura, criando um espetáculo de fogo e transformando novamente a paisagem da ilha.
Enquanto o céu escurecia, a lava iluminava o horizonte
Ao longo da tarde, fontes de lava emergiram simultaneamente das regiões norte e sul da cratera Halema’uma’u, situada dentro da caldeira Kaluapele. A fonte norte cessou sua atividade por volta das 21h48, enquanto a fonte sul manteve-se ativa até pouco depois das 22h. Como resultado, a pluma de cinzas gerada pela erupção chegou a cerca de 1.500 metros de altura, lançando partículas vulcânicas por uma vasta área. Além disso, os fluxos de lava cobriram aproximadamente metade do fundo da cratera, alterando drasticamente o cenário natural.
Além da erupção: padrão repetitivo intriga cientistas
Desde dezembro de 2024, os episódios de erupção do Kilauea têm seguido um comportamento curioso. Em geral, eles duram cerca de um dia e são seguidos por vários dias de pausa. Essa alternância tem chamado a atenção de especialistas, que estudam o fenômeno com o objetivo de identificar possíveis ciclos de atividade. Dessa forma, o vulcão se torna não apenas uma atração natural, mas também um importante objeto de pesquisa científica.
A destruição que atrai: o turismo do caos ganha força
Apesar dos riscos evidentes, o turismo em torno do Kilauea não para de crescer. Desde o surgimento de uma nova plataforma costeira em 2005, quando uma parede de rochas colapsou e um rio de lava se lançou ao oceano, visitantes se encantam com a força transformadora do vulcão. Por isso, o Kilauea consolidou-se como um símbolo da imprevisibilidade natural e da beleza em meio ao caos.
Perguntas frequentes
O Mauna Loa, o maior vulcão em volume do mundo.
Provavelmente, haveria evacuações em massa e danos estruturais significativos.
Sim, o Stromboli, na Itália, famoso por suas erupções quase diárias.