A influenciadora Virgínia Fonseca voltou a se tornar o centro das atenções nas redes sociais. Recentemente, ela apareceu em um vídeo ao lado de Carlinhos Maia, cantando a música “Com dinheiro do tigrin”, do rapper Oruam. O registro, publicado poucos dias após seu depoimento à I das Apostas Online, gerou forte repercussão. Como consequência, o debate sobre a responsabilidade dos influenciadores digitais voltou a ganhar força.
Enquanto a música viraliza, o alerta cresce
A canção de Oruam, que traz uma batida envolvente e uma letra que exalta ganhos financeiros, rapidamente se consolidou como trilha sonora dos conteúdos que promovem o Fortune Tiger mais conhecido como “jogo do tigrinho”. Além disso, o jogo ganhou notoriedade por sua aparência lúdica e promessas de ganhos rápidos, fatores que o tornam ainda mais atraente para o público jovem. Por isso, especialistas alertam para o potencial de vício e aliciamento de menores.
Embora neguem envolvimento, influenciadores seguem sendo alvos
Mesmo após afirmarem não promover jogos ilegais, alguns influenciadores continuam se envolvendo com conteúdos ligados às apostas. Nesse sentido, a I das Apostas Online considera que associar imagem pessoal a esses jogos, ainda que de forma indireta, configura promoção. Assim, o vídeo de Virgínia cantando a música do “tigrinho” foi interpretado por parlamentares como uma contradição em relação ao que foi dito em seu depoimento.
Por trás da diversão, um mercado bilionário e arriscado
Segundo estimativas da Receita Federal, as plataformas de apostas ilegais movimentaram cerca de R$ 12 bilhões apenas em 2023. Por isso, autoridades intensificaram a fiscalização, principalmente sobre o conteúdo divulgado por influenciadores. Nesse contexto, o papel das celebridades digitais ou a ser questionado: afinal, até que ponto a influência delas contribui para a normalização de jogos de azar disfarçados de entretenimento?
Perguntas frequentes
Porque muitos lucram com a divulgação, mesmo sem contratos formais.
Cores vibrantes, linguagem simples e promessas de dinheiro fácil atraem o público.
Sim. A I estuda medidas legais para responsabilizar influenciadores financeiramente e judicialmente.