O fotógrafo Erisvaldo Almeida filmou uma sucuri-amarela (Eunectes notaeus) em pleno deslocamento no Pantanal mato-grossense. Ele registrou a serpente de forma próxima, sem barreiras ou interferência, enquanto ela observava a câmera e deslizava em silêncio entre a vegetação.
O vídeo impacta por mostrar uma das maiores serpentes da América do Sul em seu habitat natural, com tranquilidade e imponência. A câmera captou o animal em primeiro plano, revelando escamas amarelas e esverdeadas que se camuflam perfeitamente no solo forrado de folhas secas.
Sucuri-amarela: gigante que impõe respeito com serenidade
A sucuri-amarela vive em áreas alagadas da América do Sul, incluindo o Brasil, Paraguai, Bolívia e Argentina. No Pantanal, ela encontra o ambiente ideal: água rasa, vegetação densa e abundância de presas.
A espécie atinge até quatro metros de comprimento e conquista o título de uma das maiores serpentes do continente. Ao contrário do que muitos pensam, ela não possui veneno. Ela caça por constrição — envolve a presa com o corpo e bloqueia sua respiração até a morte.
Apesar da fama assustadora, a sucuri-amarela evita o contato com seres humanos e raramente representa perigo real. O vídeo reforça essa imagem: a serpente não ataca, não reage com agressividade, apenas observa e segue seu caminho.
Espécie cumpre papel vital no ecossistema pantaneiro
A sucuri-amarela controla populações de roedores, aves e outros animais menores. Como predador de topo, ela ajuda a equilibrar a cadeia alimentar. Sua presença sinaliza que o ambiente permanece saudável e funcional.
No entanto, o desmatamento e a alteração no ciclo das águas do Pantanal ameaçam o habitat da espécie. Biólogos alertam para a importância de preservar áreas úmidas e reduzir impactos causados pela ação humana e pelas mudanças climáticas.
Perguntas frequentes
Não. Ela mata por constrição, não usa veneno.
Raramente. Ela prefere fugir do contato humano.
Vivem em áreas alagadas da América do Sul, como o Pantanal.