Nesta quarta-feira, 11 de dezembro, um vídeo circulou nas redes sociais e gerou revolta. Nele, um homem registra uma cena de descaso e negligência no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) localizado no bairro Doutor Fábio, em Cuiabá. A gravação revela uma situação indignante: o vídeo mostra mães com filhos recém-nascidos e uma idosa sendo deixadas do lado de fora da unidade de saúde, expostas ao sol enquanto aguardam atendimento.
Vídeo mostra descaso com mães e idosos expostos ao calor no CRAS de Cuiabá
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) December 11, 2024
Nesta quarta-feira, 11 de dezembro, um vídeo circulou nas redes sociais e gerou revolta. Nele, um homem registra uma cena de descaso e negligência no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS)… pic.twitter.com/hDZ12yMPEQ
Mães com bebês e idosos expostos ao sol
O vídeo começa com o homem filmando duas mães com bebês recém-nascidos esperando na calçada do CRAS. Ele revela a falta de cuidado e a precariedade nas condições de atendimento. As mulheres ficam expostas ao sol forte, sem qualquer assistência, enquanto uma senhora idosa se acomoda ao lado de um muro, tentando se proteger do sol. O homem denuncia a situação de descaso e questiona a postura da equipe de atendimento.
Ele se aproxima de uma funcionária e pede que as mães com seus bebês entrem na unidade. A atendente responde dizendo que “não tem fila preferencial”, uma afirmação que choca ainda mais quem assiste ao vídeo. A falta de empatia e a ausência de um atendimento prioritário para quem realmente precisa ficam evidentes.
A falta de sensibilidade no atendimento social
O CRAS tem a missão de oferecer serviços essenciais para as famílias em situação de vulnerabilidade, como o Cadastro Único e acompanhamento social. No entanto, situações como a que aparece no vídeo mostram o contrário: a negligência e a falta de estrutura para garantir o atendimento digno aos mais necessitados. Mães com bebês e idosos, que deveriam ser atendidos com prioridade, são expostos a condições insalubres e sem qualquer e.
Além disso, a justificativa dada pela atendente, de que não há fila preferencial, desrespeita as normas básicas de atendimento, que devem garantir conforto e dignidade a todas as pessoas, principalmente as mais vulneráveis.
