Imagens aéreas e registros internos divulgados nesta quinta-feira (15) revelam momentos de tensão e ação intensa durante a segunda fase da Operação Codinome Fantasma, deflagrada pela Polícia Civil em Sinop e outros municípios. Policiais da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) e da GOE (Gerência de Operações Especiais) cumpriram mandados de prisão, busca e apreensão contra uma facção criminosa envolvida com tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, comércio ilegal de armas e a entrada de itens ilícitos em presídios.
Um dos vídeos mais impactantes mostra o momento em que equipes da GOE arrombam o portão da casa de um dos alvos da operação em Sinop para cumprir a ordem judicial. Em seguida, o suspeito aparece sendo colocado no camburão da viatura. Outras imagens registram buscas em residências, incluindo apreensões de drogas dentro de malas, armas de fogo e munições escondidas em cômodos das casas investigadas.
Operação Codinome Fantasma II: ofensiva coordenada contra o crime organizado
Ao todo, foram expedidas 94 ordens judiciais: 31 mandados de prisão, 51 de busca e apreensão e 12 de bloqueio de contas bancárias e sequestro de bens. Os alvos estão localizados em Sinop, Rondonópolis, Cuiabá e no Estado de Santa Catarina. A ação integra o programa “Tolerância Zero” do Governo de Mato Grosso e faz parte do planejamento estratégico da Polícia Civil, por meio da operação Inter Partes.
Entre os investigados está um policial penal acusado de facilitar a entrada de celulares na Penitenciária Dr. Osvaldo Florentino Leite Ferreira, a “Ferrugem”. Outro núcleo atuava no bairro Jardim Violeta, com foco na lavagem de dinheiro e na circulação de armas ilegais.
Empresas de fachada e movimentação financeira suspeita
As investigações, iniciadas em fevereiro de 2024, revelaram que os suspeitos usavam empresas fictícias registradas em nome de laranjas para lavar dinheiro obtido com o tráfico. A primeira fase da operação, deflagrada em outubro do ano ado, já havia cumprido 143 ordens judiciais. O avanço das apurações permitiu à Polícia identificar novos núcleos criminosos e ampliar a ofensiva.
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Perguntas frequentes
A referência vem das empresas fictícias usadas pelos criminosos para movimentações ilegais.
Sinop, Cuiabá, Rondonópolis e até municípios de Santa Catarina.
A ofensiva mobilizou 215 policiais civis de diversas unidades especializadas.
Créditos: Midia News
