Um vídeo capturado por câmeras de segurança mostra um assaltante agindo rapidamente em uma loja de bijuterias no centro de Alto Garças, a 360 km de Cuiabá. O crime, ocorrido na última segunda-feira (12/08), chocou a comunidade local e levantou preocupações sobre a segurança na região.
O crime em detalhes
Segundo o boletim de ocorrência, o suspeito, identificado como J.A.P., de 26 anos, entrou na loja localizada na avenida 7 de Setembro em plena luz do dia. Com uma atitude intimidante, ele abordou K.M.R., uma jovem vendedora de apenas 19 anos, e, mesmo sem portar uma arma, a coagiu ao fingir estar armado. Esse ato de violência não foi isolado, pois comerciantes locais reconheceram imediatamente J.A.P. como um indivíduo já envolvido em outros crimes de furto e roubo.
A identificação rápida do criminoso foi crucial, pois permitiu que a Polícia Militar iniciasse uma busca imediata. Essa resposta ágil é um reflexo do trabalho contínuo das autoridades em manter a ordem e a segurança na cidade.
A captura do suspeito
A Polícia Militar demonstrou sua eficiência ao localizar J.A.P. em sua residência, no bairro Cohab Mangueira, no mesmo dia do crime. Durante a abordagem, o suspeito confessou o assalto e revelou que membros de uma facção criminosa o ameaçaram de morte, forçando-o a cometer o roubo. Ele itiu ter entregue R$ 500 a um comparsa conhecido como “Zica” e escondeu os outros R$ 310 no quintal de sua casa, perto de uma horta.
Os policiais encontraram o dinheiro enterrado, o que confirmou a versão apresentada por J.A.P. Com isso, eles prenderam o suspeito em flagrante e o encaminharam à Delegacia de Polícia Civil, onde aguardará as providências legais. Esse desfecho rápido trouxe certo alívio à comunidade, mas também deixou marcas de preocupação.
Impacto na comunidade e reflexões sobre segurança
O assalto e a rápida resposta da polícia repercutiram na cidade, gerando discussões sobre a segurança em Alto Garças. Embora seja uma cidade pequena, os moradores e comerciantes têm notado um aumento nos casos de furtos e roubos, o que intensifica a sensação de vulnerabilidade. Este incidente, portanto, reforça a necessidade de medidas de segurança mais eficazes e de uma cooperação estreita entre a comunidade e as forças de segurança.
