Uma sessão ordinária na Câmara Municipal de Figueirópolis D’Oeste (MT) terminou em confusão generalizada nesta segunda-feira. Os vereadores José Luis da Silva, conhecido como Luquinha, e Geraldo Assis Rocha (Gê) protagonizaram uma cena de violência que interrompeu os trabalhos legislativos e chocou a população local.
A briga que paralisou os trabalhos
Testemunhas relatam que a discussão começou durante o debate sobre a distribuição de recursos para obras no município. O clima se aqueceu quando Gê acusou Luquinha de desviar verbas públicas – alegação que o colega rebateu com xingamentos. Em segundos, os ânimos se exaltaram e os dois se engalfinharam no plenário, obrigando outros vereadores a separar a confusão.
Histórico de conflitos na casa
Esta não é a primeira vez que a Câmara de Figueirópolis D’Oeste vê seus parlamentares perderem a compostura. Em 2023, outro vereador já havia sido filmado ameaçando um colega com uma cadeira. Analistas políticos apontam que essas cenas refletem a polarização que tomou conta das casas legislativas em todo o país, onde o debate de ideias frequentemente dá lugar a confrontos pessoais.
Repercussão e possíveis consequências
O incidente já gerou:
- Nota de repúdio assinada por 5 vereadores
- Pedido de abertura de processo ético-disciplinar
- Indignação nas redes sociais de moradores
Especialistas em direito parlamentar afirmam que os envolvidos podem sofrer suspensão por até 120 dias, além de responder judicialmente por injúria e lesão corporal, dependendo da gravidade dos ferimentos.
Perguntas e respostas sobre o caso
O que motivou a briga entre os vereadores?
O estopim foi uma acusação de má gestão de recursos públicos durante debate sobre obras municipais.
Esses parlamentares podem perder o mandato?
Sim, caso o Conselho de Ética comporte infrações graves e recomende a cassação à Câmara.
Isso é comum em outras casas legislativas?
Infelizmente sim. Só em 2024, já foram registrados 18 casos similares em câmaras municipais pelo Brasil.
Enquanto a população espera por providências, o episódio levanta debates sobre a qualidade da representação política no país. Muitos eleitores se questionam se esse tipo de comportamento condiz com a seriedade que os cargos públicos exigem. A Câmara de Figueirópolis D’Oeste prometeu se reunir extraordinariamente para decidir as sanções aos envolvidos.