A vereadora Michelly Alencar (União Brasil) lançou um abaixo-assinado pedindo revogação do decreto que aumentou a tarifa do transporte coletivo em Cuiabá em mais de 20%. O aumento ou a valer nesta segunda-feira (9).
De R$ 4,10, os usuários do serviço começaram a pagar R$ 4,95 na agem e, com esse reajuste, Cuiabá ou a ter a segunda maior tarifa de ônibus do país.
“Esperamos que as pessoas que usam o transporte coletivo e até mesmo aquelas que não utilizam assinem o abaixo-assinado e possamos provar que esse reajuste é abusivo”, afirma a vereadora.
Abaixo-assinado contra aumento da tarifa do transporte coletivo
Ela destaca que o serviço oferecido aos usuários do transporte coletivo atualmente é precário e não há justificativa para esse aumento.
Os ageiros enfrentam ônibus lotados e o calor, já que nem todos possuem climatização. Para Michelly, o mínimo que deveria ter para justificar o aumento é ar-condicionado, considerando que Cuiabá é cidade que tem como uma das principais características as altas temperaturas.
O reajuste foi de 20,7%, ficando acima da inflação, de 7,89% em 2022.“Quem antes gastava R$ 196,80 por mês para se deslocar de segunda a sábado até o trabalho ou à escola, faculdade, vai ar a gastar R$ 237,6”, exemplifica a vereadora.
O decreto que autorizou o reajuste assinado pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e publicado no dia 14 de abril.
O objetivo do abaixo-assinado é derrubar a validade desse decreto.
Diariamente, 210 mil ageiros pegam ônibus na capital, ou seja, cerca de um terço da população cuiabana.
Via Capital Notícia