Neste momento, uma multidão de venezuelanos se reúne ao lado da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, para protestar contra o governo de Nicolás Maduro. Vestidos de branco e segurando cartazes e bandeiras, os manifestantes exigem liberdade e democracia para a Venezuela.
Apoio massivo em várias cidades
A Redeven (Rede de Venezuelanos no Brasil) organizou manifestações semelhantes em várias cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Esses eventos visaram mostrar solidariedade com os venezuelanos no exterior, que enfrentam desafios para registrar seus votos devido às restrições impostas pelo governo de Maduro. Consequentemente, essas limitações dificultam o processo de atualização dos registros eleitorais, impedindo milhões de venezuelanos expatriados de exercerem seu direito ao voto.
Contexto das eleições
Esse protesto ocorre simultaneamente à realização das eleições presidenciais na Venezuela, onde Nicolás Maduro busca a reeleição em um ambiente marcado por controvérsias e restrições eleitorais. Edmundo González Urrutia, representando a Plataforma Unitária Democrática, é um dos candidatos que desafiam Maduro. Muitos venezuelanos no exterior enfrentam barreiras significativas para votar, incluindo a falta de registros eleitorais atualizados e outras complicações, que continuam a ser obstáculos importantes.
Clamor por democracia
Os manifestantes em Cuiabá e em outras cidades brasileiras, portanto, continuam a lutar por democracia e direitos humanos. Afinal, a crise humanitária e a repressão na Venezuela levaram milhões a buscar refúgio em outros países, incluindo o Brasil. Assim, essas manifestações destacam a demanda por mudanças políticas e sociais na Venezuela, reforçando o apelo por eleições livres e justas. Nesse sentido, o movimento global, liderado por figuras da oposição, mobiliza venezuelanos ao redor do mundo para lutar por seus direitos.