Na tarde de quinta-feira, 10 de abril, um helicóptero caiu no rio Hudson, em Nova York, deixando seis mortos, entre eles duas crianças. O acidente aconteceu por volta das 15h17 (16h17 no horário de Brasília), durante um voo turístico. Embora equipes de resgate tenham chegado rapidamente ao local, infelizmente, não conseguiram salvar as vítimas. O vídeo que registra o momento da queda já circula nas redes sociais e levanta uma série de questionamentos sobre a segurança dessas operações.
Queda aconteceu em segundos e testemunhas registraram tudo
Inicialmente, a aeronave voava normalmente. No entanto, em questão de segundos, perdeu o controle, girou de forma desordenada e mergulhou nas águas do rio. Testemunhas que estavam próximas ao píer 40 filmaram toda a sequência. Conforme as imagens mostram, não houve explosão, mas o impacto foi violento. De acordo com o Departamento de Polícia de Nova York, a queda envolveu um helicóptero usado para eios panorâmicos. A polícia confirmou que todos os ocupantes estavam a bordo como turistas.
Vídeo expõe falhas já conhecidas por especialistas
Além de mostrar a tragédia, o vídeo permite que especialistas analisem o comportamento da aeronave nos instantes finais. Conforme apontam técnicos em aviação, o movimento giratório antes da queda indica provável falha no rotor de cauda — problema recorrente nesse modelo. Embora o resgate tenha ocorrido em tempo recorde, os ageiros estavam presos aos assentos com cintos de segurança de liberação manual, o que dificultou a evacuação. Assim, mesmo com a rápida resposta das autoridades, o socorro não bastou.
eios aéreos crescem, mas fiscalização segue deficiente
Atualmente, mais de 60 mil voos turísticos de helicóptero acontecem por ano apenas em Nova York. Ainda que esse número represente uma forte atividade econômica, ele também levanta preocupações. Segundo a FAA (istração Federal de Aviação), voos não comerciais — como os turísticos — operam com exigências mais leves, o que aumenta os riscos. Dessa forma, o acidente reacende o debate sobre a necessidade de fiscalização mais rigorosa, além da revisão de protocolos de segurança e do tipo de equipamento usado nesses voos.
Perguntas frequentes
Ainda não há confirmação oficial, mas a investigação apura falhas mecânicas.
Normalmente, empresas instruem ageiros, mas nem todos assimilam.
Sim. Especialistas defendem maior controle sobre rotas e limite de operações.