Durante uma entrega, uma van autônoma da Jiushi Intelligent Technology encontrou uma scooter caída no meio da pista. No entanto, em vez de parar ou desviar, o veículo simplesmente continuou avançando, arrastando a moto por vários metros. Sem cabine para motorista e operando exclusivamente por câmeras e sensores, o modelo falhou em seu objetivo principal: reagir a obstáculos inesperados.
Especialistas apontam riscos ainda mais alarmantes
Diante do incidente, especialistas em segurança viária se manifestaram com preocupação. Afinal, se o objeto ignorado fosse uma criança ou um animal, o acidente poderia ter consequências graves. Além disso, estatísticas mostram que 77% dos acidentes envolvendo veículos autônomos decorrem de falhas de percepção ou decisão. Dessa forma, o episódio reforça o debate sobre a necessidade urgente de aprimorar a tecnologia de detecção desses veículos.
Outro acidente reforça a gravidade do problema
Como se não bastasse, no dia seguinte, outro modelo da mesma fabricante esteve envolvido em um novo acidente. Embora ninguém tenha se ferido, a sequência de falhas ligou o alerta para o mercado e para as autoridades chinesas. Por isso, órgãos reguladores já estudam mudanças nas normas de certificação, exigindo testes mais rigorosos em condições reais, justamente para evitar tragédias futuras.
Assim, mesmo com todos os avanços da tecnologia, incidentes como este mostram que a inteligência artificial ainda encontra grandes desafios para lidar com a imprevisibilidade do mundo real.
Perguntas frequentes
Porque os sensores e câmeras falharam em identificar o objeto como um obstáculo relevante.
Sim, estudos indicam que falhas de percepção são a principal causa de acidentes desse tipo.
Empresas e autoridades planejam reforçar os testes em ambientes imprevisíveis antes da liberação dos veículos para circulação.