O palco do Teatro Zulmira Canavarros foi tomado por tensão e emoção na noite da posse de Abílio Brunini (PL) como prefeito de Cuiabá. O ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), marcado por anos de rivalidade política com Abilio, fez um público visivelmente hostil ao transmitir a faixa de prefeito. Em primeiro lugar, Emanuel tentou adotar um tom conciliador, declarando: “Você é o nosso prefeito, você é o meu prefeito. Deus te abençoe e que tenha muito sucesso.” Contudo, suas palavras não foram suficientes para silenciar os ânimos exaltados.
Vaias, emoção e um pedido de respeito: A tensa posse do novo prefeito de Cuiabá
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) January 2, 2025
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Além disso, mesmo com a tentativa de apaziguamento, o evento revelou um simbolismo maior: uma transição de poder entre adversários políticos que trocaram acusações ao longo de anos. Para reforçar esse ponto, Abílio, em um gesto inesperado, pediu respeito ao ex-prefeito, afirmando que os atos de desrespeito não o representavam. Consequentemente, esse momento de moderação destacou a importância de pacificar uma placa marcada por divisões políticas.
Rivalidades e a Emoção do Adeus
Enquanto isso, Emanuel, ao relembrar seus oito anos de gestão, desafios pontuais e ataques pessoais que aconteceram. No entanto, o clímax de sua saída foi marcado pela emoção ao ser interrompido repetidas vezes pelas vaias. Nesse sentido, acompanhado de sua esposa, Márcia Pinheiro, ele deixou o local antes mesmo do discurso do novo prefeito.
Por outro lado, essa despedida dramática escancarou como a política cuiabana ainda carrega feridas abertas. Embora Emanuel busque reforçar a narrativa de um legado, o evento sinaliza a necessidade de um novo capítulo na história política da cidade.
Foi uma tentativa de transmitir a ideia de unidade e aceitação do resultado das eleições, apesar do histórico de rivalidade.
Em parte, sim. O gesto demonstrou maturidade política, mas não acalmou totalmente os ânimos da plateia.
A posse evidenciou a necessidade de pacificação e maturidade política entre as lideranças e seus apoiadores.