Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, voltou a causar polêmica ao propor mudanças controversas durante uma coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (7/1), em Mar-a-Lago, na Flórida. Ele sugeriu que o Golfo do México fosse renomeado como “Golfo da América”. Segundo ele, os Estados Unidos realizam “todo o trabalho” na região, o que justificaria a alteração. Além disso, Trump destacou que o novo nome seria “lindo e apropriado”. No entanto, ele não esclareceu como essa proposta seria implementada na prática.
Trump sugere renomear Golfo do México e cogita medidas para controlar Canal do Panamá; veja vídeo
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) January 7, 2025
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Críticas ao México, tarifas e tensões crescentes
Durante sua fala, Trump elevou o tom ao criticar o México, acusando o país de permitir a entrada de milhões de imigrantes ilegais nos Estados Unidos. Como se isso não bastasse, ele também anunciou planos de impor tarifas substanciais ao México e ao Canadá. Ele argumentou que essas medidas são necessárias porque, de acordo com ele, os dois países não fazem o suficiente para conter o tráfico de drogas. “Vamos compensar isso com tarifas muito sérias”, afirmou Trump, reforçando que pretende usar pressões econômicas para alcançar seus objetivos.
A importância estratégica do Canal do Panamá
Além disso, Trump direcionou sua atenção ao Canal do Panamá, ressaltando que a região é vital para a segurança econômica dos Estados Unidos. Ele acusou a China de “abusar” da operação do canal e insistiu que os Estados Unidos deveriam retomar o controle. Trump também não descartou o uso de medidas militares ou econômicas para garantir o domínio da área. “O canal foi construído para os nossos militares”, declarou, enquanto enfatizava a importância estratégica do local.
Impactos e desafios diplomáticos
Com essas declarações, Trump intensifica as tensões internacionais. Por um lado, renomear o Golfo do México poderia provocar resistência significativa de países como México e Cuba, que compartilham a região. Por outro lado, retomar o controle do Canal do Panamá desafiaria tratados históricos, o que provavelmente resultaria em reações firmes tanto do Panamá quanto da comunidade internacional.
Não sem negociações. A mudança exigiria acordos com os países que compartilham a região.
Ele quer pressionar os dois países a adotarem medidas mais rigorosas contra a imigração ilegal e o tráfico de drogas.
Não facilmente, já que o controle do canal está protegido por tratados internacionais que os EUA não podem ignorar sem graves consequências.
