Na madrugada desta sexta-feira (11), Porto Alegre foi palco de uma violenta briga entre torcedores do Atlético Nacional, da Colômbia, resultando na morte de Alejandro Lopera Zuluaga, de 27 anos, e deixando outro torcedor gravemente ferido. O incidente ocorreu no bairro Cidade Baixa, horas após a derrota do time colombiano para o Internacional por 3 a 0, pela Copa Libertadores.
Conflito entre torcedores colombianos termina em tragédia
Segundo informações da Polícia Civil, a briga aconteceu nas proximidades da Rua da República. Durante o confronto, um torcedor esfaqueou Alejandro, e outros torcedores, ao perceberem seu estado crítico, colocaram-no em um carro de aplicativo na tentativa de levá-lo ao hospital. No entanto, o motorista percebeu que a vítima já estava sem vida e acionou a Brigada Militar.
Outros torcedores do Atlético Nacional perseguiram o principal suspeito do homicídio, também membro da torcida, logo após o ataque. Ele tentou se refugiar em estabelecimentos comerciais, mas acabou sendo espancado e esfaqueado. Atualmente, encontra-se sob custódia policial no hospital, onde a por cirurgia .
Violência entre torcedores do mesmo clube: um problema recorrente
Este não é um caso isolado envolvendo torcedores do Atlético Nacional. O clube colombiano já enfrentou episódios de violência interna, como confrontos entre suas próprias torcidas organizadas. Em 2013, membros da torcida “Los Del Sur” invadiram o campo para atacar outra facção do mesmo clube, resultando em sanções para o time.
Esses incidentes refletem uma escalada de violência que transcende rivalidades entre clubes e aponta para tensões internas nas torcidas. Especialistas destacam que fatores como identidade, pertencimento e frustrações sociais contribuem para esses comportamentos agressivos.
Perguntas frequentes
Conflitos internos em torcidas organizadas, disputas por liderança e divergências ideológicas podem levar a confrontos violentos entre membros do mesmo clube.
“Barras bravas” são torcidas organizadas, comuns na América Latina, conhecidas por seu fervor e, em alguns casos, envolvimento em atos violentos.
Implementação de políticas de segurança nos estádios, campanhas de conscientização e diálogo entre clubes e torcidas são algumas das estratégias para mitigar a violência.