Um incidente durante uma festa de Carnaval em Capinópolis, Minas Gerais, terminou com uma mulher ferida após ser atingida por uma bala de borracha disparada por um policial militar. A vítima teve a mandíbula quebrada e precisou ar por cirurgia para remover o projétil. O caso gerou revolta e discussões sobre o uso de força policial em eventos públicos.
O que aconteceu durante a confusão?
Testemunhas gravaram o momento em que uma mulher tentou pegar a espingarda de um policial militar durante uma briga entre foliões. No meio da confusão, o policial disparou uma bala de borracha, que atingiu o rosto de outra mulher, que não estava envolvida na discussão. A vítima, que nega ter participado da hostilização, teve a mandíbula fraturada e foi levada ao Pronto Socorro Municipal para atendimento.
A versão da Polícia Militar
Em nota, a PM afirmou que o disparo foi acidental e ocorreu após os policiais serem hostilizados por populares. Segundo a corporação, um folião tentou arrebatar a arma de um dos agentes, o que resultou no tiro. A PM também destacou que usou munição de elastômero (bala de borracha) para dispersar a multidão, mas o incidente levantou questionamentos sobre o protocolo de ação em situações de conflito.
A reação da família e as consequências
O irmão da vítima, revoltado com o ocorrido, agrediu o policial envolvido no hospital e acabou preso em flagrante. O caso gerou comoção na cidade, com moradores criticando o uso de força excessiva pela polícia. A vítima a por recuperação, enquanto a PM investiga o incidente internamente.
O caso reacende o debate sobre o uso de força policial em eventos públicos e a necessidade de protocolos mais seguros para evitar tragédias como essa.
Perguntas frequentes:
Um folião tentou pegar a arma de um policial durante uma confusão, resultando no tiro que atingiu a mulher.
Não, a mulher nega ter se envolvido na briga e estava apenas como espectadora.
O irmão da vítima agrediu o policial no hospital e esta preso em flagrante.