Tarifaço: EUA e China fizeram “progresso substancial”, diz secretário

Tarifaço: EUA e China fizeram “progresso substancial”, diz secretário

Os Estados Unidos e a China fecharam, neste fim de semana, um acordo comercial inesperado em Genebra. O governo norte-americano anunciou o entendimento oficialmente no site da Casa Branca, mas omitiu informações sobre os termos definidos. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, confirmou o avanço: “Fizemos progressos substanciais”. A falta de transparência, no entanto, levanta questionamentos sobre os reais interesses por trás do tratado.

Negociadores driblam tensões e aceleram tratativas

A velocidade das negociações surpreendeu até os diplomatas envolvidos. O representante comercial Jamieson Greer revelou que as diferenças “não eram tão grandes quanto se imaginava”. Segundo ele, os dois países trabalharam intensamente por dois dias e concluíram um pacto que pode impactar o cenário econômico global. O presidente Trump, informado diretamente por Bessent e Greer, deve apresentar os detalhes em um briefing oficial.

Guerra tarifária pressiona os dois lados

Atualmente, os EUA impõem tarifas de 145% sobre produtos chineses. A China responde com tributos de 125% sobre mercadorias americanas. A escalada tarifária gerou perdas bilionárias para empresas dos dois países e inflacionou os preços ao consumidor. O novo acordo tenta amenizar essa disputa, embora os governos ainda não tenham confirmado se as tarifas cairão de forma imediata.

Déficit bilionário aciona alerta vermelho nos EUA

O presidente Trump declarou estado de emergência econômica após o déficit comercial norte-americano ultraar US$ 1,2 trilhão. A Casa Branca justificou a medida como forma de proteger a indústria nacional. Greer afirmou que o novo pacto ajudará a combater esse desequilíbrio histórico. Ainda assim, sem detalhes públicos, economistas alertam para possíveis contrapartidas sigilosas oferecidas à China.

Perguntas frequentes

O que os EUA e a China estão escondendo do público?

O conteúdo do acordo permanece sob sigilo, apesar de já ter sido assinado.

As tarifas vão cair imediatamente?

Os governos não confirmaram nenhuma redução, o que mantém o mercado em alerta.

O acordo pode realmente reduzir o déficit comercial americano?

Especialistas consideram essa hipótese improvável sem reformas estruturais mais amplas.

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