Na manhã desta quarta-feira (16), o empresário Geandré Latorraca, proprietário do Estadão Mato Grosso, foi agredido por quatro homens em um restaurante localizado na Avenida XV de Novembro, em Cuiabá. Segundo os agressores, o ataque ocorreu devido a um suposto caso extraconjugal entre Geandré e a esposa de um dos envolvidos. No entanto, o empresário negou veementemente as acusações, afirmando que o verdadeiro motivo da agressão está relacionado a uma matéria publicada em seu jornal, levantando suspeitas sobre retaliação.
Agressores exigem vídeo e agridem empresário
Os agressores exigiram que Geandré gravasse um vídeo prometendo não se envolver mais com mulheres casadas. Ao recusar, um dos homens o agrediu com um soco, o que o forçou a ceder e gravar o vídeo para evitar mais agressões. Funcionários do restaurante tentaram intervir, mas os criminosos ameaçaram todos os presentes, intimidando quem tentava ajudar. A chegada rápida da Polícia Militar conteve a situação.
Polícia age e prende os suspeitos
Logo após o ataque, a Polícia Militar, através da equipe da ROTAM, conseguiu prender os quatro agressores. Entre os detidos, estava o policial militar E.R.S.C., além de D.C.G.Z., K.R.F. e D.L.G.Z. Os suspeitos alegaram que o ataque foi motivado pelo suposto caso extraconjugal. No entanto, Geandré manteve sua versão, afirmando que a agressão estava diretamente ligada à sua atuação como jornalista e ao conteúdo publicado no Estadão Mato Grosso.
Investigações em andamento
Com a prisão dos envolvidos, as autoridades iniciaram uma investigação mais profunda para esclarecer os reais motivos por trás do ataque. A Polícia Militar anunciou que a Corregedoria-Geral abriu um procedimento istrativo contra o policial militar E.R.S.C., enquanto a Polícia Civil está conduzindo a investigação criminal. As duas versões – a dos agressores e a do empresário – serão confrontadas durante o processo de apuração.
Por fim, Geandré Latorraca segue negando qualquer envolvimento extraconjugal e acredita que a agressão foi uma tentativa de silenciá-lo por conta de seu trabalho como empresário de comunicação. O caso levantou questões sobre a liberdade de imprensa e a segurança de jornalistas em Mato Grosso. As investigações continuam para determinar se o ataque foi uma ação pessoal ou uma retaliação à sua atividade jornalística.
