O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter as prisões preventivas dos generais Walter Braga Netto e Mario Fernandes. As autoridades prenderam ambos no âmbito das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado no Brasil.
STF mantém prisão de generais Braga Netto e Mario Fernandes
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) December 26, 2024
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Acusações e Investigações
Mario Fernandes, ex-secretário executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro, enfrenta investigações por um suposto plano de morte contra Luiz Inácio Lula da Silva, Geraldo Alckmin (PSB) e o próprio ministro Moraes. Durante a Operação Contragolpe, as autoridades prenderam Fernandes em 19 de novembro. Por outro lado, Braga Netto, ex-ministro da Defesa, foi preso em 14 de dezembro por suspeita de obstrução da investigação. Supostamente, ele tentou obter informações sigilosas sobre a delação do tenente-coronel Mauro Cid para rear a outros investigados.
Decisão do STF e Repercussão
Na decisão, Moraes seguiu o entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR), que se manifestou contra a soltura dos generais. Além disso, o ministro destacou que a defesa de Mario Fernandes não apresentou qualquer fato superveniente que justificasse a revogação da prisão preventiva. A decisão sobre Braga Netto, mantida em sigilo, foi proferida em 24 de dezembro, enquanto a de Mario Fernandes ocorreu nesta quinta-feira (26).
A defesa de Braga Netto afirmou que a decisão de Moraes era previsível e que aguardará o julgamento colegiado do recurso. Enquanto isso, a situação continua a gerar debates sobre a importância de cumprir rigorosamente as normas legais, especialmente em casos que envolvem figuras públicas de alta relevância.
As autoridades prenderam os generais no âmbito das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado no Brasil.
Mario Fernandes enfrenta acusações por um suposto plano de morte contra Luiz Inácio Lula da Silva, Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.
A defesa afirmou que a decisão de Moraes era previsível e que aguardará o julgamento colegiado do recurso.