O Supremo Tribunal Federal (STF), liderado pelo ministro Roberto Barroso, vai implementar um programa de carbono zero em todos os tribunais do Brasil. O anúncio foi feito no último sábado (12.out.2024), logo após a participação de Barroso em um fórum internacional do grupo Esfera, realizado em Roma, Itália. Com essa iniciativa, o STF busca reduzir e compensar as emissões de carbono em todo o sistema judiciário do país.
Tribunais devem adotar ações sustentáveis
De acordo com Barroso, todos os tribunais deverão, em breve, adotar medidas para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. Ele ressaltou que o Brasil deve assumir um papel de liderança global no combate às mudanças climáticas. Além disso, ele destacou que os impactos ambientais, como secas, incêndios e inundações, já afetam diretamente a população brasileira. Assim, o programa de carbono zero vem em um momento crucial, visando mitigar os danos ambientais.
Portanto, o Judiciário brasileiro pretende alinhar suas operações com as metas globais de sustentabilidade, demonstrando que a luta contra o aquecimento global não é exclusiva de governos e organizações ambientais, mas também de todas as instituições.
Inteligência artificial como prioridade do Judiciário
Além da questão ambiental, Barroso frisou que a inteligência artificial (IA) é outra prioridade para o Judiciário. Segundo ele, o Brasil já possui o maior sistema judicial digitalizado do mundo, com mais de 80 milhões de processos em andamento. Dessa forma, o uso da IA poderá proporcionar mais agilidade ao sistema judiciário, simplificando processos e tornando o andamento dos casos mais rápido e eficiente.
Grupo Esfera anuncia novos projetos no Brasil
Durante o evento em Roma, o grupo Esfera também revelou dois novos projetos no Brasil. O primeiro deles é o Instituto Esfera de Estudos e Inovação, que começará a operar em novembro de 2024. O instituto realizará pesquisas periódicas, a cada 45 dias, com foco em áreas como economia, inovação e sustentabilidade. Além disso, o grupo vai lançar o ranking “ParlaMento”, que avaliará o desempenho de deputados e senadores brasileiros, utilizando critérios específicos para medir sua atuação.
Essas iniciativas reforçam o papel do Judiciário e do Brasil na promoção de práticas sustentáveis e inovadoras, além de avançar em questões tecnológicas e políticas essenciais para o desenvolvimento do país.