Um lance polêmico marcou o empate por 1 a 1 entre Fluminense e Juventude, no estádio Alfredo Jaconi, pelo Campeonato Brasileiro. O meia colombiano David Serna precisou deixar o campo após sofrer um corte profundo na perna, resultado de uma entrada de Marcos Paulo, aos 21 minutos do segundo tempo. O árbitro Wilton Pereira Sampaio não assinalou falta, e o VAR também não recomendou revisão, o que gerou forte repercussão após o jogo.
Serna caiu no gramado e recebeu atendimento médico, mas, devido ao ferimento, o técnico do Tricolor precisou substituí-lo por Riquelme. A ausência de ação disciplinar irritou torcedores e especialistas, que cobraram mais rigor na arbitragem.
Comentarista defende expulsão e contesta decisão da arbitragem
Durante a transmissão da TV Globo, o comentarista de arbitragem PC de Oliveira afirmou que a entrada de Marcos Paulo deveria ter resultado em cartão vermelho. No programa Fechamento do sportv, ele reforçou sua posição com base na intensidade do lance.
— Ele chuta a bola e continua com o movimento. Não foi acidental. A responsabilidade é toda do Marcos Paulo. Ele tem um movimento do chute, mas é com força excessiva. É para cartão vermelho — disse PC Oliveira.
VAR justifica decisão e chama lance de “acidental”
Logo após a partida, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou o áudio da cabine do VAR, comandada por Thiago Duarte Peixoto. Tanto ele quanto o árbitro Wilton Pereira Sampaio consideraram o lance como uma disputa de bola sem intenção de ferir o adversário.
– Realmente só atinge a bola, porém o movimento dele de chute atinge posteriormente, tá? Mas não é falta – declarou Peixoto no áudio.
– Teve essa pancada, sim, porém é movimento natural de chute… Disputa é forte, porém o lance é acidental – concluiu Wilton Pereira Sampaio durante a revisão interna.
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Perguntas frequentes
O jogador colombiano sofreu um corte na perna após entrada forte de Marcos Paulo e precisou ser substituído.
Não. Wilton Pereira Sampaio considerou o lance acidental e seguiu o jogo sem marcação.
Não. A equipe do VAR analisou o lance como natural e não viu motivo para intervenção.
