Segurança de hospital agride paciente que usava colar cervical e estava em cadeira de rodas; veja vídeo

Segurança de hospital agride paciente que usava colar cervical e estava em cadeira de rodas

Na madrugada de quarta-feira, uma câmera de segurança registrou uma cena alarmante no Hospital de Urgência de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Um segurança agrediu um paciente que usava colar cervical e estava em uma cadeira de rodas. O episódio, gravado em detalhes, rapidamente circulou nas redes sociais e provocou reações de indignação. Além disso, a situação evidencia falhas graves no controle de profissionais terceirizados em ambientes de saúde pública.

Paciente imobilizado tenta se defender, mas sofre novos ataques

Nas imagens, o paciente aparece aparentemente agitado, sentado na recepção e falando ao celular. Em seguida, ao gesticular em direção ao segurança, inicia-se uma breve discussão. Então, o paciente tenta se levantar, mas o segurança o empurra com força, fazendo-o cair de costas. Depois disso, o homem tenta se erguer, mas sofre novos empurrões e, em determinado momento, recebe um chute na altura do quadril. Apesar de cair diversas vezes, o paciente insiste em se levantar, mas continua sendo agredido. Curiosamente, outro segurança observa a cena de perto e não toma nenhuma atitude.

istração municipal reage e tenta conter danos à imagem pública

Após a repercussão, a Prefeitura de São Bernardo confirmou que os agressores eram terceirizados. Como resposta, o município anunciou a demissão imediata dos envolvidos e prometeu reforçar os treinamentos da equipe de segurança. Ainda que a nota oficial tente sinalizar comprometimento, o caso reacende questionamentos sobre a fiscalização das empresas contratadas e a responsabilidade direta do poder público nesses episódios. Além disso, levanta um debate necessário sobre o despreparo emocional de profissionais que atuam em contextos delicados como o hospitalar.

Profissionais despreparados colocam em risco a integridade de pacientes vulneráveis

Diante de cenas como essas, especialistas em saúde mental e segurança institucional ressaltam a urgência de investimentos em formação humanizada. Lidar com pacientes em estado emocional alterado exige, acima de tudo, sensibilidade e preparo técnico. Portanto, episódios de violência institucional não devem ser tratados como exceções, mas como alertas para mudanças estruturais. Assim, reforçar o treinamento e fiscalizar com rigor são os essenciais para garantir um ambiente seguro e digno nos hospitais públicos.

Perguntas frequentes

Por que tantos hospitais ainda negligenciam a preparação emocional dos seus seguranças?

A maioria prioriza a contenção física, ignorando a abordagem humanizada.

O que impede o poder público de fiscalizar com mais rigor os contratos terceirizados?

Falta estrutura, interesse político e mecanismos de controle efetivo.

Qual é o impacto psicológico de episódios como esse para pacientes em situação de vulnerabilidade?

A violência institucional agrava traumas e pode comprometer a recuperação do paciente.

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