A situação financeira da Saúde em Cuiabá tem se tornado ainda mais preocupante com a transição de gestão. O prefeito eleito, Abilio Brunini (PL), revelou, após uma reunião no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que a atual istração deixará um rombo milionário e praticamente nenhum recurso na caixa. Segundo ele, a falta de dinheiro pode dificultar as primeiras ações da nova gestão e comprometer o atendimento à população.
Saúde em crise: rombo milionário e possibilidade de intervenção preocupam nova gestão em Cuiabá
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) December 17, 2024
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Déficit milionário e futuro incerto
Uma reunião, convocada pelo desembargador Orlando Perri, ocorreu na manhã desta segunda-feira (16) e contou com autoridades de peso, incluindo o atual prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e o governador Mauro Mendes (União). Durante o encontro, Abílio destacou que a dívida não empenhada da Saúde entrará como “restos a pagar”, o que poderá gerar um efeito dominó logo no início de 2024.
A Empresa Cuiabana de Saúde, responsável por importantes hospitais municipais, figura como um dos principais focos de crise. “O cenário é alarmante, muitas empresas vão precisar de renegociações, mas não têm dinheiro na caixa para isso”, reforçou o prefeito eleito.
Intervenção é solução ou mais um problema?
Abílio Brunini afirmou que não se opõe a uma nova intervenção na Saúde de Cuiabá, caso isso seja necessário. Para ele, a prioridade é resolver os problemas e garantir o atendimento adequado à população. “Se precisar de uma intervenção nos primeiros seis meses, que faça. O ponto crucial é a fonte dos recursos para sanar as dívidas”, explicou.
Apesar do desafio financeiro, Brunini garantiu que sua gestão colocará a Saúde como prioridade. Para isso, pretende-se reduzir despesas com a máquina pública e focar na eficiência istrativa. Ele também garantiu que somente profissionais ocuparão cargas em sua equipe, com a promessa de uma gestão técnica e transparente.
A gestão atual deixará um déficit milionário e quase nenhum recurso na caixa.
Sim, ele não se opõe, pois há recursos para resolver o problema.
Reduzir despesas istrativas e priorizar a Saúde com uma equipe técnica e eficiente.