O governo de Mato Grosso confirmou nesta segunda-feira (14) que o Hospital Estadual Santa Casa será desativado assim que o novo Hospital Central for inaugurado. O anúncio feito pelo secretário de Saúde Gilberto Figueiredo na ALMT revela um ime sobre o futuro do prédio centenário e levanta questões sobre o impacto na saúde pública da capital.
Fim de uma era na saúde Cuiabana
O Santa Casa, que funciona sob gestão estadual há anos, está com os dias contados. Figueiredo foi claro: “O governo nunca escondeu que encerraria as atividades quando o Hospital Central estivesse pronto”. O prédio, porém, pertence à massa falida da antiga Santa Casa de Misericórdia e está sob istração judicial do TRT.

O que vai ser do prédio histórico
Com a desativação iminente, surgem três possibilidades:
- O município pode assumir a gestão
- A iniciativa privada pode se interessar
- O espaço pode ser destinado a outros fins pela Justiça
Especialistas em patrimônio alertam que o edifício, com valor histórico e arquitetônico, precisa de um destino que preserve sua memória.
Transição que preocupa pacientes
A mudança para o Hospital Central, ainda sem data certa para inauguração, gera apreensão:
- Como ficarão os tratamentos em andamento?
- Haverá demissões em massa?
- O novo hospital terá capacidade para absorver toda a demanda?
O secretário garantiu que planejará a transição para não prejudicar o atendimento, mas não detalhou como.
Perguntas que todos fazem
1. Quando exatamente o Santa Casa fechará?
Depende da inauguração do Hospital Central, prevista para este ano mas sem data definida.
2. Os funcionários serão demitidos?
O governo afirma que muitos serão realocados, mas não descarta demissões.
3. O prédio pode virar um hospital privado?
Sim, se alguma empresa demonstrar interesse e a Justiça aprovar.
Enquanto o governo estadual comemora a chegada de um novo equipamento de saúde, a população e os trabalhadores do Santa Casa aguardam respostas concretas sobre o futuro de uma instituição que faz parte da história de Cuiabá há décadas. O caso revela os desafios de modernizar a infraestrutura de saúde sem descuidar do patrimônio público e dos direitos de pacientes e servidores.