Em meio às discussões sobre o combate à inflação dos alimentos, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, propôs uma solução inesperada para lidar com os altos preços de produtos como a laranja. Segundo ele, o consumidor deve considerar a troca de frutas na hora de realizar suas compras.
Rui Costa sugere alternativa contra inflação dos alimentos: "Mudar a fruta"
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) January 24, 2025
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A declaração ocorreu após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros ministros nesta sexta-feira (24/1). O objetivo do encontro foi identificar medidas viáveis para reduzir o impacto da inflação alimentar, que em 2024 elevou o índice de preços a 4,83% – acima do limite da meta estabelecida.
A justificativa e as medidas analisadas
Rui Costa explicou que, devido aos altos preços internacionais da laranja, a importação do produto também não se apresenta como uma solução viável. “O preço internacional está tão caro quanto aqui. O que se pode fazer? Mudar a fruta que a gente vai consumir. Em vez da laranja, outra fruta. Não adianta baixar a alíquota, porque não tem produto lá fora para colocar aqui dentro”, declarou o ministro.
O governo estuda outras alternativas, como ajustes nas alíquotas do vale-alimentação e vale-refeição para aumentar o poder de compra do trabalhador. Segundo Rui Costa, o Ministério da Fazenda deve apresentar, nos próximos dias, um estudo detalhado sobre essa e outras medidas.
Medidas descartadas
Durante a entrevista, o ministro também afastou a possibilidade de implementar medidas consideradas “heterodoxas” para controlar os preços. Ele garantiu que não haverá congelamento de preços, criação de um supermercado estatal, comercialização de alimentos vencidos ou a adoção de um “fiscal do Lula”. “Não terá subsídio, não terá supermercado estatal, não terá comercialização de alimentos com prazos vencidos, não terá ‘fiscal do Lula’, nenhuma dessas medidas heterodoxas”, afirmou.
O governo também acredita que uma “supersafra” de produtos agrícolas, esperada após um ano marcado por adversidades climáticas, deve contribuir para estabilizar os preços no curto prazo. Além disso, a redução de alíquotas de importação continua sendo uma opção em análise.
Com as medidas em pauta, o governo busca formas de minimizar os impactos da inflação alimentar no orçamento das famílias, ao mesmo tempo em que descarta intervenções drásticas no mercado.
Rui Costa sugeriu essa alternativa devido aos altos preços da laranja tanto no mercado interno quanto no internacional, o que inviabiliza soluções como importação ou redução de alíquotas.
O governo estuda ajustes nas alíquotas do vale-alimentação e vale-refeição, além de contar com uma supersafra de produtos agrícolas para estabilizar os preços.
Rui Costa descartou congelamento de preços, criação de um supermercado estatal, comercialização de alimentos vencidos e outras intervenções consideradas “heterodoxas”.
