Rodrigo Pacheco nega convite para ministério e reafirma compromisso com o senado; VEJA VÍDEO

Negativa enfática e continuidade no Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), encerrou 2024 negando especulações sobre a possibilidade de assumir um ministério no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após deixar o comando do Congresso. Em seu último pronunciamento no Salão Azul, na sexta-feira (20/12), Pacheco enfatizou que sua prioridade continua sendo o trabalho no Senado.

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— perrenguematogrosso (@perrenguemt) December 22, 2024

“Essa definição não existe. Por ora, Rodrigo Pacheco afirmou que permanece no Senado, em seu gabinete, para servir Minas Gerais e o povo brasileiro. Além disso, sua declaração ocorreu em meio ao intenso debate sobre a reforma ministerial planejada por Lula. Assim, o momento reforçou seu compromisso atual com o Legislativo enquanto o cenário político aguarda as eleições das novas Mesas Diretoras em fevereiro. Por fim, sua postura reflete foco na continuidade no Senado, mesmo com as especulações em torno de um possível ministério.

Reforma ministerial e os planos de Lula

Apesar da negativa, Rodrigo Pacheco segue sendo citado como um dos possíveis nomes para compor o ministério de Lula. A especulação ganhou força devido à proximidade do senador com o presidente e sua atuação como um intermediário entre o Legislativo e o Executivo durante sua gestão no Senado.

A reforma ministerial esperada para o início de 2025 busca fortalecer a base de apoio do governo no Congresso. Lula deve redefinir a ocupação de ministérios estratégicos logo após a eleição das Mesas Diretoras, marcada para 3 de fevereiro. A expectativa é que o novo arranjo atenda a aliados políticos e reforce o diálogo entre os poderes.

Sucessão no Senado: a disputa entre Pacheco e Alcolumbre

Rodrigo Pacheco encerra seu mandato como presidente do Senado após quatro anos liderando o Poder Legislativo. Contudo, durante esse período, enfrentou desafios como o gerenciamento de crises políticas e negociações de pautas prioritárias do governo. A eleição para seu sucessor está prevista para ocorrer em 3 de fevereiro, com o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) despontando como favorito.

Davi Alcolumbre presidiu o Congresso entre 2019 e 2021, acumulou experiência no comando da Casa e conquistou reconhecimento como um articulador político habilidoso. Sua possível vitória reforça a continuidade de uma gestão pragmática no Senado, mas a disputa interna e o apoio de diferentes bancadas ainda podem influenciar o resultado.

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