Repórter é atingida por bala de borracha durante protestos em Los Angeles; veja vídeo

Repórter é atingida por bala de borracha durante protestos em Los Angeles

Durante uma transmissão ao vivo, a correspondente Lauren Tomasi, da 9 News Australia, sofreu um ataque direto enquanto cobria os protestos em Los Angeles. Enquanto explicava, em tempo real, o avanço da polícia a cavalo, um policial apontou a arma e disparou uma bala de borracha que a atingiu na perna. Imediatamente, Lauren caiu de dor, mas ainda assim afirmou estar bem e se afastou rapidamente da linha de risco.

De acordo com dados do Committee to Protect Journalists, esse tipo de violência contra jornalistas não é um caso isolado. Em 2020, mais de 400 profissionais foram agredidos ou detidos durante manifestações nos Estados Unidos, o que mostra que a profissão, em tempos de conflito, exige mais do que coragem: exige resiliência.

Da Rua para a História: O Papel Vital da Imprensa

Enquanto as manifestações cresciam em Los Angeles, alimentadas pelas políticas de imigração de Donald Trump, a chegada da Guarda Nacional elevou ainda mais a tensão. Nesse cenário, jornalistas desempenharam um papel crucial: documentar cada momento e revelar ao mundo o que muitos tentariam ocultar.

Além disso, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos destaca a importância da proteção aos comunicadores. Entretanto, casos como o de Lauren Tomasi mostram que, na prática, a linha entre informar e arriscar a própria vida é extremamente tênue.

Balas de Borracha: Um Risco Subestimado

Embora as balas de borracha sejam classificadas como “menos letais”, a realidade é bem mais dura. Segundo pesquisas publicadas pela revista BMJ Open, 15% dos atingidos sofrem lesões permanentes e cerca de 3% não resistem aos ferimentos. Portanto, a utilização desse tipo de munição coloca em risco não apenas manifestantes, mas também profissionais da imprensa.

Consequentemente, cresce a necessidade de revisar protocolos e exigir mais responsabilidade das forças de segurança. A experiência de Lauren Tomasi, ainda que sem consequências fatais, serve como um lembrete brutal dos perigos que rondam quem se dedica a informar.

Perguntas frequentes

Balas de borracha protegem ou ameaçam vidas?

Embora sejam chamadas de “não letais”, podem causar lesões graves e mortes em casos extremos.

Quantos jornalistas sofreram agressões durante os protestos?

Mais de 400 jornalistas foram atacados ou presos apenas em 2020, segundo registros.

A presença da Guarda Nacional diminui a violência nos protestos?

Em muitos casos, sua atuação eleva a tensão e intensifica os confrontos.

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