O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), decidiu retomar o debate sobre a Reforma istrativa com a criação de um grupo de trabalho que promete suavizar os impactos da PEC 32/2021. A proposta original foi duramente criticada por enfraquecer o funcionalismo público e favorecer a terceirização e a privatização de serviços essenciais.

O novo grupo terá até 45 dias para apresentar uma alternativa. Os deputados Zé Trovão (PL-SC), Pedro Paulo (PSD-RJ) e Arthur Maia (União-BA) participam das discussões e prometem um texto mais justo.
Proposta tenta resgatar apoio e evitar nova onda de protestos
A PEC 32 provocou greves e manifestações em todo o país, com milhares de servidores nas ruas contra o que consideraram um ataque aos direitos adquiridos. A proposta perdeu força e estacionou no Congresso.
Agora, Hugo Motta tenta construir uma narrativa de diálogo e avanço sem retrocesso. O desafio será conciliar a pressão por redução de gastos com a valorização dos profissionais públicos.
Reforma ganha novo fôlego com apoio do Centrão
O novo movimento conta com apoio velado de setores do Centrão, interessados em desatar os nós da máquina pública sem provocar desgaste político. Parlamentares devem usar a nova versão da reforma como ponto de equilíbrio entre eficiência e garantia de direitos.
Mesmo assim, entidades sindicais seguem em alerta e preparam mobilizações para pressionar o grupo e evitar cortes de benefícios ou flexibilizações que possam fragilizar o setor público.
Perguntas e Respostas:
A proposta enfrentou grande resistência por enfraquecer a estabilidade, abrir espaço para apadrinhamento político e permitir terceirizações em larga escala.
Um texto mais equilibrado, com foco em eficiência istrativa, mas sem cortar direitos essenciais dos servidores.
O prazo oficial é de 45 dias a partir do anúncio do grupo de trabalho.