Racha na Câmara: Chico 2000 Abandona sessão e se abstém de votar na nova mesa; video

O ex-presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Chico 2000 (PL), protagonizou um momento de tensão ao se abster de participar da votação da Mesa Diretora para o próximo biênio. Insatisfeito com a eleição de Paula Calil (PL), a quem considera inexperiente para o cargo, ele decidiu se retirar do plenário após tomar posse.

Discordância e abstenção estratégica

Em conversa com jornalistas, Chico 2000 reafirmou sua posição contrária à candidatura de Paula Calil, indicando que sua decisão já estava tomada. “Não mudei de opinião. Vou tomar posse, cumprimentar os vereadores e me retirar. Não participarei da votação”, declarou, justificando sua ausência por um compromisso já agendado.

A postura do vereador reflete seu descontentamento com os rumos da eleição e reforça o racha político na Câmara. Chico, que liderava um bloco de oposição ao prefeito Abilio Brunini (PL) e era aliado do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), viu sua própria candidatura à presidência cair por terra após a Justiça determinar que a votação deveria ser aberta, inviabilizando seus planos.

Impacto na composição da mesa

A saída de Chico da disputa e sua abstenção na votação adicionaram mais um capítulo à tumultuada eleição da Mesa Diretora. A escolha de Paula Calil como candidata gerou controvérsia, dividindo opiniões entre os parlamentares. A votação aberta, determinada pela Justiça, também trouxe um novo nível de transparência, alterando as dinâmicas políticas internas.

Enquanto isso, a Câmara inicia seu novo biênio em meio a conflitos e incertezas, destacando o desafio de conciliar interesses divergentes na gestão do Legislativo municipal.

Por que Chico 2000 não participou da votação?

Ele se absteve por discordar da candidatura de Paula Calil, alegando falta de experiência.

O que motivou a retirada de sua própria candidatura?

A Justiça vetou a votação sigilosa, o que comprometeu sua estratégia para se manter na presidência.

Qual o impacto dessa situação para a Câmara de Cuiabá?

A divisão interna reflete a polarização política e pode dificultar a governabilidade no Legislativo.

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