A reforma da Escola Municipal Nadir de Oliveira, no bairro Jardim Glória, em Várzea Grande, se transformou em um campo de disputa política entre os vereadores Wender Madureira e Gisa Barros. A discussão, que começou com a demolição da estrutura antiga para construção de um novo prédio, levantou questões sobre apropriação de projetos públicos e estratégias eleitorais. Mas quem realmente pode reivindicar os créditos pela obra?
Os vereadores protagonizaram uma discussão acalorada na Câmara Municipal para definir quem seria o “pai” ou “mãe” da obra. Wender Madureira alega ter sido o primeiro a solicitar a reforma, enquanto Gisa Barros afirma que foi ela quem pressionou a prefeitura para que o projeto saísse do papel. O ime revela uma prática comum na política local: a disputa por visibilidade em obras públicas que beneficiam a população.
A análise dos registros da Câmara Municipal mostra que ambos os vereadores de fato apresentaram requerimentos sobre a escola em momentos diferentes. Especialistas em istração pública explicam que esse tipo de obra geralmente resulta de demandas coletivas, mas a polarização política incentiva a disputa individual por créditos. A prefeitura, por sua vez, afirma que a reforma estava prevista no planejamento orçamentário, independentemente das pressões parlamentares.
Enquanto os vereadores disputam a autoria, professores e pais de alunos acompanham com preocupação o andamento das obras. A escola atende centenas de crianças e a nova estrutura promete melhorar as condições de ensino. Moradores do Jardim Glória demonstram mais interesse na qualidade e agilidade da obra do que na disputa política em torno dela.
1. Quando a obra deve ficar pronta?
A prefeitura estima que o novo prédio estará concluído em 6 meses, mas não descarta atrasos.
2. Esse tipo de disputa é comum?
Sim, políticos frequentemente disputam créditos por obras públicas, especialmente em ano eleitoral.
3. A população pode acompanhar a obra?
Sim, a prefeitura disponibiliza relatórios mensais sobre o andamento no portal da transparência.
O caso da Escola Nadir de Oliveira ilustra como projetos importantes podem se tornar moeda de troca política. Enquanto a discussão sobre autoria continua, o verdadeiro teste será a qualidade da obra entregue à comunidade – o único critério que realmente importa para alunos e professores.