O nome de Gilberto Waller Júnior ganhou os holofotes após sua nomeação para a presidência do INSS, em meio a um escândalo de fraudes que atingiu R$ 6,3 bilhões. Escolhido por Lula, o procurador federal assume o cargo em um momento delicado, com pressão política e a missão de recuperar a credibilidade da autarquia.
O ado de Waller Júnior e sua relação com o INSS
Waller Júnior não é um desconhecido no INSS. Ele começou sua carreira no órgão como procurador em 1998 e, anos depois, assumiu a Corregedoria-Geral. Sua trajetória inclui agens pela CGU, onde foi ouvidor e corregedor-geral da União. Especializado em combate à corrupção, sua nomeação parece ser uma resposta do governo à crise atual.

O esquema bilionário que derrubou o antecessor
Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS, deixou o cargo após a PF e a CGU descobrirem um esquema de descontos ilegais em benefícios previdenciários. Sindicatos e associações teriam cobrado indevidamente aposentados e pensionistas, gerando prejuízos astronômicos. A operação, apelidada de “Farra do INSS”, expôs falhas graves na fiscalização.
Os desafios imediatos e a briga política
A nomeação de Waller Júnior não agradou a todos. O PDT, partido do ministro da Previdência Carlos Lupi, ficou de fora da decisão, o que aumentou as tensões no governo. Além disso, o Congresso discute a criação de uma MI para investigar o caso, colocando o novo presidente sob pressão antes mesmo de começar.
Perguntas e Respostas
- Qual é a principal missão de Waller Júnior no INSS?
Recuperar a confiança no órgão e coibir novas fraudes, além de melhorar a fiscalização sobre benefícios. - Por que a nomeação gerou desconforto no PDT?
Porque o ministro Carlos Lupi (PDT) não foi consultado, indicando uma possível desarticulação no governo. - O que foi a “Farra do INSS”?
Um esquema em que entidades cobravam descontos ilegais de aposentados, causando prejuízos bilionários.