Uma quadrilha realizou um furto ousado no Shopping Corumbá, em Luziânia. O grupo, formado por duas mulheres e dois homens, rasgou a lona de proteção de um quiosque e, em questão de minutos, encheu duas sacolas com 165 óculos. De acordo com os proprietários, o prejuízo supera R$ 22 mil. As câmeras de segurança registraram toda a movimentação, o que deve facilitar a identificação dos suspeitos.
Reconhecimento antecipado favorece o crime
Antes de agir, os criminosos circulavam pelo shopping, comportamento que chamou atenção dos funcionários. Esse padrão, segundo especialistas em segurança, indica a realização de um prévio reconhecimento de área. Normalmente, quadrilhas utilizam essa tática para mapear vulnerabilidades e planejar rotas de fuga. No caso de Luziânia, aproveitaram o horário em que as lojas já estavam fechadas, mas a praça de alimentação seguia aberta, o que diminuiu a vigilância no local.
Fuga organizada e investigação em andamento
Logo após o furto, o grupo dirigiu-se calmamente ao elevador ao lado do quiosque, desceu até a garagem e fugiu em um carro, sem levantar suspeitas. Atualmente, a Polícia Civil de Goiás conduz a investigação e utiliza as imagens de segurança para avançar na identificação dos responsáveis. Além disso, a polícia enfrenta o desafio de recuperar os óculos, que podem ter sido vendidos rapidamente no mercado clandestino. Itens como óculos de grife são alvos atrativos por serem discretos, fáceis de transportar e altamente lucrativos.
Esse episódio ressalta, portanto, a necessidade de reforço nas estratégias de segurança dos centros comerciais e a agilidade das quadrilhas especializadas nesse tipo de crime.
Perguntas frequentes
Eles combinam alto valor, facilidade de transporte e grande liquidez no mercado ilegal.
Elas analisam horários de menor movimento e identificam brechas na vigilância.
Porque os criminosos dispersam rapidamente os itens, dificultando o rastreamento pela polícia.