Proibido de pregar, Miguel já pediu R$ 1 mil no altar por “milagre rápido”; veja vídeo

Proibido de pregar, Miguel já pediu R$ 1 mil no altar por “milagre rápido”

O Conselho Tutelar decidiu, nesta terça-feira (30), proibir o missionário mirim Miguel Oliveira, de apenas 15 anos, de continuar pregando em igrejas, utilizando redes sociais e estudando remotamente. Como resultado, o adolescente precisou retomar imediatamente a frequência às aulas presenciais. A decisão ocorreu após a repercussão de diversos vídeos que o mostram pedindo dinheiro durante cultos, vinculando o valor das ofertas à suposta rapidez na realização de milagres.

Miguel condiciona milagres a ofertas e causa revolta nas redes

Em um dos registros que circularam amplamente na internet, Miguel aparece solicitando que quatro pessoas subam ao altar para doar R$ 1 mil e que outras 30 contribuam com R$ 100. Segundo ele, quanto mais rapidamente os fiéis realizassem as ofertas, mais rápido eles receberiam os milagres. Como era de se esperar, a declaração provocou forte indignação. Muitos internautas, especialistas e até religiosos aram a questionar a conduta do jovem e a possível exploração emocional do público, especialmente em eventos com grande apelo emocional.

Exposição digital amplia alcance, mas também intensifica vigilância

Embora Miguel tenha alcançado mais de um milhão de seguidores nas redes sociais, a popularidade do jovem também atraiu um olhar mais atento das autoridades. Enquanto alguns o exaltam como um líder espiritual precoce, outros enxergam suas práticas como potencialmente prejudiciais. Diante da crescente pressão, o Conselho Tutelar avaliou que a exposição pública, especialmente em contextos que envolvem dinheiro e promessas de cura, representa risco à saúde emocional e ao bem-estar do adolescente. Dessa forma, o órgão convocou os pais de Miguel, Érica e Marcelo Oliveira, além do pastor Marcinho Silva, responsável pela Assembleia de Deus Avivamento Profético, para apresentar oficialmente a medida.

Família aceita restrições e interrompe agenda pública do adolescente

Diante da orientação do Conselho, a família do missionário decidiu cumprir todas as determinações. O pai, Marcelo, afirmou que já havia demonstrado preocupação com a ausência do filho na escola e que se opunha às viagens missionárias sem acompanhamento. Por esse motivo, além de suspender todas as pregações presenciais e online, a família também optou por interromper entrevistas, postagens e qualquer tipo de exposição midiática envolvendo o garoto. Agora, a expectativa é que Miguel retome uma rotina voltada à educação formal, enquanto as autoridades continuam monitorando o caso.

Perguntas frequentes

Por que o Conselho Tutelar decidiu intervir na rotina do missionário mirim?

O órgão identificou riscos à saúde emocional do adolescente, devido à exposição pública e aos pedidos de dinheiro em cultos.

O que Miguel Oliveira está proibido de fazer após a decisão?

Ele não pode pregar em igrejas, utilizar redes sociais ou continuar estudando remotamente.

Como a família reagiu às determinações do Conselho Tutelar?

A família acatou as exigências, interrompeu a agenda pública e retirou Miguel da internet para preservar sua integridade.

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