O CudaJet voltou a viralizar nas redes sociais depois que um vídeo impressionante exibiu um homem correndo da areia para o mar e, em seguida, deslizando sob a água como se tivesse asas. No entanto, apesar do impacto recente, essa tecnologia não surgiu agora. Criado em 2018 por Archie O’Brien, no Reino Unido, o equipamento ou por várias evoluções até alcançar sua versão atual muito mais sofisticada e funcional.
De protótipo acadêmico a desejo global
Inicialmente, o CudaJet surgiu como um projeto universitário. Contudo, ao longo dos anos, o dispositivo ganhou melhorias técnicas significativas. Hoje, ele pesa aproximadamente 15 kg, conta com dois motores elétricos potentes e mergulha até 40 metros de profundidade. Além disso, alcança até 3 metros por segundo, o que proporciona ao usuário uma experiência subaquática única. O controle acontece por meio de um simples gatilho, e a autonomia gira em torno de 40 minutos, com recarga completa em 1h15. Ou seja, trata-se de uma tecnologia ível em termos de manuseio, ainda que sofisticada em engenharia.
Alto custo ainda é barreira para maioria
Embora o CudaJet chame atenção pela inovação, ele também assusta pelo preço. Atualmente, custa a partir de £22.500 mais de R$ 140 mil na conversão direta. Importar para o Brasil encarece ainda mais, considerando taxas e frete. Dessa forma, o produto permanece fora do alcance da maioria das pessoas. Ainda assim, o equipamento entrou no radar de aventureiros, influenciadores e empresas do setor turístico de luxo, principalmente por oferecer uma nova forma de vivenciar o fundo do mar.
Tecnologia com potencial além do lazer
À primeira vista, o CudaJet parece apenas um brinquedo caro. No entanto, ele começa a ser testado em outras áreas, como turismo de alto padrão, pesquisas ambientais e operações de resgate. Nesse sentido, o dispositivo oferece vantagens como agilidade em ambientes de difícil o, o que pode transformar práticas em ecossistemas frágeis, como os recifes de coral. Portanto, embora voltado ao entretenimento, seu potencial de uso se expande rapidamente.
Perguntas frequentes
Sim, caso o custo de produção caia e surjam versões mais íveis.
Países como Emirados Árabes, França e Bahamas já oferecem o serviço.
A ergonomia, a velocidade e a profundidade alcançada são os grandes diferenciais.