As obras do BRT (Bus Rapid Transit) avançam em ritmo acelerado na Avenida do A, em Cuiabá, e surpreendem até as autoridades. Na noite de quinta-feira (10), o presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, flagrou os trabalhos em plena atividade às 19h30, logo após deixar o expediente. Ele gravou um vídeo, visivelmente animado, para registrar o momento.
“Saí do tribunal, ei para acompanhar as obras e fiquei muito feliz. Estão trabalhando firme, como sugerimos: em três turnos”, declarou.
TCE-MT impulsiona aceleração e cobra prazos
A iniciativa de ampliar o horário das frentes de serviço partiu do próprio TCE-MT. A Corte recomendou que o Governo do Estado e a Secretaria de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) adotassem o regime de três turnos para garantir celeridade. O conselheiro parabenizou o governador Mauro Mendes (União Brasil) e sua equipe pela condução da obra, mas também reforçou a cobrança: “É fundamental concluir essa obra até janeiro ou fevereiro de 2026”.
Com a meta declarada, o projeto ganha ainda mais visibilidade pública e política, principalmente por substituir o problemático VLT, que acumulou anos de abandono e prejuízo aos cofres públicos.
Governo defende solução mais eficiente para mobilidade urbana
O governador Mauro Mendes defende a troca pelo BRT como uma medida mais eficiente, barata e rápida. A nova estrutura deve atender cerca de 160 mil ageiros diariamente, conectando os principais corredores de mobilidade entre Cuiabá e Várzea Grande. O projeto promete reduzir o tempo de deslocamento, modernizar o transporte público e aliviar o trânsito da capital.
As obras contemplam 22 km de faixas exclusivas, estações climatizadas, veículos com ar-condicionado e integração com o sistema de bilhetagem. O investimento ultraa os R$ 460 milhões, com previsão de impacto direto na qualidade de vida dos usuários.
Perguntas frequentes
Sim. O Governo do Estado cancelou o VLT e implantou o BRT por ser mais barato, rápido e funcional.
A previsão é que as obras terminem até fevereiro de 2026, segundo o TCE-MT.
O Tribunal sugeriu a execução em três turnos e fiscaliza o uso dos recursos públicos.