Ricardo Tomaz, presidente municipal do Partido da Causa Operária (PCO), alterou sua candidatura à Prefeitura de Cuiabá para disputar uma vaga na Câmara de Vereadores. A mudança aconteceu no último dia permitido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta quinta-feira (15). Além disso, o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) já aprovou a documentação necessária, garantindo que Tomaz possa concorrer nas eleições.
Ricardo Tomaz direciona sua campanha ao Legislativo
Ricardo Tomaz, que tem 29 anos e é estudante de História na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), tomou a decisão de concentrar seus esforços em uma vaga na Câmara Municipal, após inicialmente ter se inscrito como candidato à Prefeitura de Cuiabá. Essa será sua primeira tentativa de conquistar um cargo no Legislativo. O até então candidato a vice-prefeito, Cesar Araújo, também do PCO, optou por não concorrer a nenhum cargo nesta eleição.
Com essa mudança de estratégia, o número de candidatos à Prefeitura de Cuiabá caiu de cinco para quatro. Agora, os postulantes ao cargo são: Abilio Brunini (PL), Domingos Kennedy (MDB), Eduardo Botelho (União) e Lúdio Cabral (PT).
Campanha e controvérsias
Tomaz já causou polêmica antes mesmo do início oficial da campanha. No WhatsApp, ele exibe uma faixa com apoio ao grupo Hamas, uma organização considerada terrorista em diversos países. Além disso, ele não declarou bens e está autorizado a gastar até R$ 727 mil em sua campanha para vereador, de acordo com as regras eleitorais.
PCO e suas posições no cenário político
O Partido da Causa Operária, criado em 1995 após uma divisão do PT, é conhecido por suas posições de extrema-esquerda. Atualmente, o partido não possui representantes no Congresso Nacional, o que o impede de receber recursos do Fundo Partidário e Eleitoral. O PCO também se destaca por adotar uma postura crítica em relação ao governo do presidente Lula, intensificando suas opiniões sobre temas políticos relevantes nos últimos tempos.
Com essa candidatura à Câmara Municipal, Ricardo Tomaz e o PCO buscam aumentar sua relevância no cenário político local, apesar dos desafios enfrentados devido à falta de representatividade no Congresso.