O prefeito de Rondonópolis, Cláudio Ferreira (PL), criticou duramente a gestão do ex-prefeito José Carlos do Pátio (PSB) durante visita à Autarquia Municipal de Transporte Coletivo (AMTC), nesta quinta-feira (9). Ferreira afirmou que o transporte público do município foi sucateado e denunciou a existência de uma dívida de R$ 4 milhões deixada pela gestão anterior.
Prefeito de Rondonópolis acusa ex-gestão de sucatear transporte e deixar dívida de R$ 4 milhões; veja vídeo
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) January 9, 2025
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Críticas à criação da estatal e frota sucateada
Cláudio destacou a precariedade da frota de ônibus da AMTC, estatal criada pela antiga gestão para substituir a empresa Cidade de Pedra no transporte coletivo da cidade. “Isso é o retrato da ineficiência e da irresponsabilidade da gestão ada. A prefeitura comprou mais de 50 ônibus e só está rodando 25”, declarou.
Durante a visita, o prefeito mostrou ônibus abandonados e destruídos pela ferrugem, exemplificando a falta de manutenção dos veículos. “Todo sucateado. Isso aqui é um ônibus que foi comprado em 2021 e se a evidência de que isso aqui não funciona e estava sendo escondido”, disse.
“Foi comprado com dinheiro financiado. Nos deparamos com uma dívida altíssima, que praticamente inviabiliza a estatal de transporte público aqui. Uma dívida na ordem de mais de R$ 4 milhões”, afirmou.
Denúncias de irregularidades na garagem
Ferreira também apontou problemas estruturais graves na garagem onde os ônibus estavam armazenados. Ele denunciou irregularidades no lava-jato e na área de abastecimento, afirmando que a garagem funcionava de forma clandestina.
“Se você que tem um negócio monta um lavador a céu aberto como esse, é multado e até interditado. Um tanque de combustível que abastece os veículos e não tem licença…”, disse., criticou o prefeito.
Futuro do transporte público em Rondonópolis
Diante do cenário, Cláudio Ferreira prometeu reavaliar o modelo de gestão do transporte público e buscar alternativas para sanar os problemas herdados. “A iniciativa de montar uma estatal falhou. Não vamos tapar o sol com a peneira. Precisamos de soluções reais para que a população tenha o transporte que merece”, concluiu.
Ele acusou a gestão anterior de sucatear o transporte público e deixar uma dívida de R$ 4 milhões.
Ele encontrou ônibus sucateados, irregularidades no abastecimento e no lava-jato, além de denunciar que a garagem funcionava de forma clandestina.
Ele planeja reavaliar o modelo de gestão do transporte público e implementar soluções para melhorar o serviço na cidade.