A política de combate firme ao crime organizado, adotada nos últimos anos, vem mostrando resultados expressivos em Mato Grosso. O tema voltou ao centro das discussões durante a abertura do 4º Curso de Planejamento de Operações de Repressão Qualificada, ocasião em que o secretário nacional substituto de Segurança, Rodney da Silva, destacou os avanços alcançados no estado.
A repressão qualificada, que alia inteligência e estratégia à ação direta, é uma das frentes mais valorizadas pelas autoridades de segurança. Para Rodney, os resultados obtidos por Mato Grosso refletem uma atuação eficiente, mesmo diante de entraves legais. A declaração também traz à tona o debate sobre a estrutura da legislação penal brasileira, considerada por muitos como insuficiente para o atual nível de complexidade das organizações criminosas.
Redução da violência e efeitos indiretos na economia
Com a queda de indicadores criminais em diversas regiões do estado, há sinais de melhora no ambiente de negócios e na qualidade de vida. Estudos sobre segurança urbana apontam que a redução da violência contribui diretamente para o aumento da arrecadação municipal, a geração de empregos e o fortalecimento do setor de serviços.
Além disso, os custos com crimes violentos, como roubos e homicídios, impactam fortemente os sistemas de saúde e justiça. Ao investir em repressão qualificada, o estado reduz esses gastos indiretos, promovendo um uso mais racional dos recursos públicos.
Capacitação como pilar para políticas públicas eficientes
O curso promovido busca formar agentes capazes de planejar e executar operações de alta complexidade, com foco em inteligência, territorialidade e cooperação entre instituições. A formação técnica é considerada um dos pilares para garantir que as ações não apenas funcionem no curto prazo, mas também se sustentem ao longo do tempo.
Embora os desafios persistam, o cenário atual indica que a profissionalização das forças de segurança e a adoção de estratégias integradas têm potencial para transformar a forma como o Estado lida com o crime.
Três perguntas e respostas que ajudam a entender o cenário
São ações planejadas com base em inteligência, voltadas ao enfrentamento de crimes organizados.
Ela influencia a confiança de investidores, reduz perdas logísticas e melhora o ambiente urbano.
Segundo gestores da área, sim. Elas nem sempre acompanham a evolução das práticas criminosas.
