Um homem tentou assaltar um agente da Polícia Federal na Rua Mena Barreto, em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro. De acordo com informações da Polícia Civil, o criminoso abordou o policial, que estava fora de serviço, e anunciou o assalto utilizando uma arma falsa. No entanto, o agente reagiu imediatamente, sacando sua arma de fogo e efetuando disparos.
Em seguida, o suspeito tentou fugir correndo, mas foi atingido e caiu poucos metros à frente. Equipes da Polícia Militar e do SAMU foram acionadas, porém, ao chegarem ao local, constataram que o homem já estava morto.
Moradores relatam medo e surpresa diante da ação
Conforme relataram testemunhas, os disparos quebraram o silêncio da rua, que costuma ser tranquila à noite. Além disso, muitos ficaram surpresos ao descobrir que a vítima da tentativa de assalto era um policial federal. Ainda segundo os moradores, o clima de insegurança tem aumentado na região, mesmo em áreas consideradas nobres da cidade.
A perícia foi realizada durante a madrugada, e o corpo do assaltante foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). O policial envolvido prestou depoimento na 10ª DP (Botafogo) e permanece em liberdade, já que a reação foi considerada legítima defesa.
Ficha do suspeito revela reincidência e despreparo
Posteriormente, a Polícia Civil confirmou que o suspeito possuía antecedentes criminais por furto e receptação. Além disso, ele não usava colete e carregava apenas um simulacro de arma, o que indica provável improviso e falta de preparo. Especialistas em segurança urbana apontam que muitos desses infratores atuam sozinhos, movidos pelo desespero, frequentemente associados ao uso de drogas.
Por esse motivo, o caso reacende debates sobre o papel da repressão policial frente ao pequeno delito urbano, especialmente em capitais onde a criminalidade se espalha por diferentes perfis sociais e geográficos.
Ações fora de serviço também exigem responsabilidade
Por fim, vale destacar que agentes da Polícia Federal, mesmo fora do horário de expediente, seguem sendo representantes da lei e estão autorizados a agir diante de ameaças. A conduta do agente, segundo nota oficial da corporação, está dentro dos protocolos operacionais. O caso agora será investigado pela Delegacia de Homicídios, que acompanhará os desdobramentos legais.
Perguntas frequentes
Sim. A legislação permite reação em legítima defesa, inclusive fora do expediente.
Não. Usava um simulacro, mas apontou a falsa arma como se fosse real.
Infelizmente, sim. Casos de tentativa de assalto a policiais, mesmo fora do serviço, são frequentes na cidade.