Na última quinta-feira (5), a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Rondonópolis efetuou a prisão de J.D.S., de 33 anos, acusado de feminicídio contra Karla Mariana Alves Correa, de 28 anos. O crime, ocorrido na noite de terça-feira (3), teve sua resolução facilitada pelo uso de câmeras de segurança, que capturaram imagens cruciais dos momentos que antecederam o assassinato. Esse caso evidencia, mais uma vez, a importância da tecnologia no combate à criminalidade.
Câmeras de segurança foram essenciais para a prisão
As câmeras de monitoramento, instaladas nas proximidades do bar onde Karla foi vista pela última vez, registraram o momento em que ela e J.D.S. saíram juntos do local. Além disso, as imagens mostraram que ambos seguiram pela Rua Rosa Bororo em direção ao Rio Vermelho. Na manhã seguinte, as autoridades encontraram o corpo da vítima nesse local, e essas gravações se tornaram peças-chave na investigação. Como resultado, a polícia conseguiu rastrear o suspeito e prendê-lo em flagrante em seu local de trabalho. Vale destacar que a moto utilizada por J.D.S. no momento do crime estava registrada como furtada, o que reforçou ainda mais as evidências contra ele.
Exames periciais confirmam a brutalidade do crime
Além das imagens, as evidências físicas encontradas no local do crime contribuíram para a construção do caso. O corpo de Karla apresentava sinais de esganadura e um corte profundo no rosto, o que indicava uma morte violenta. Perto do corpo, a polícia encontrou uma alça de couro, que possivelmente foi utilizada para asfixiá-la. A polícia agora aguarda os resultados dos exames periciais, que irão confirmar se houve violência sexual e se o sangue encontrado na moto do suspeito pertence à vítima. Dessa forma, a perícia ajudará a consolidar as acusações de feminicídio e receptação contra J.D.S.
O feminicídio no Brasil exige respostas urgentes
Este caso destaca a triste realidade do feminicídio no Brasil. A cada sete horas, uma mulher perde a vida vítima dessa brutalidade. Com o avanço das investigações tecnológicas, como o uso de câmeras de segurança, as autoridades têm conseguido prender suspeitos com maior rapidez. No entanto, é essencial lembrar que, embora essas ferramentas ajudem na resolução dos crimes, é necessário implementar políticas públicas mais eficazes para prevenir esse tipo de violência. Assim, a combinação de medidas preventivas com o uso de tecnologias avançadas pode ser a chave para proteger mais mulheres e evitar novos casos de feminicídio.
