Na noite de terça-feira (6), o Grupo de Intervenção Rápida (GIR) da Polícia Penal flagrou 22 pacotes de maconha e cocaína dentro de marmitas entregues a presos do Raio 8, na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. Os agentes descobriram os entorpecentes durante inspeção de rotina após identificarem uma demora incomum na entrega das refeições.
Policiais identificam movimentação suspeita
Os agentes do GIR estranharam o atraso dos presos responsáveis por distribuir as marmitas no interior da unidade. Ao encaminharem as refeições ao escâner corporal, perceberam uma mancha de formato irregular em um dos recipientes. Eles abriram a marmita e encontraram pacotes de maconha escondidos no meio da comida.
Na sequência, os policiais vasculharam as demais marmitas e encontraram mais invólucros com maconha e cocaína, totalizando 22 pacotes ocultos em três marmitas de dieta especial.
Presos distribuíam as marmitas; empresa terceirizada produzia os alimentos
A empresa terceirizada que fornece as marmitas preparou as refeições. Presos designados para tarefas internas entregaram os alimentos dentro da unidade. A investigação já tenta determinar em que ponto da cadeia logística os criminosos colocaram as drogas nas marmitas.
Sejus e Polícia Civil iniciam investigação
A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejus) instaurou um procedimento istrativo para apurar a responsabilidade dos envolvidos. A Polícia Penal registrou boletim de ocorrência e encaminhou os entorpecentes apreendidos à Polícia Civil, que já conduz a investigação criminal.
A Secretaria Adjunta de istração Penitenciária e a Corregedoria Geral da Sejus atuam na apuração da origem das drogas e na identificação dos detentos envolvidos.
Perguntas frequentes
Misturaram os pacotes de maconha e cocaína dentro de marmitas de dieta especial, camuflados entre os alimentos.
Presos selecionados para serviços internos distribuem as marmitas dentro da penitenciária.
É a ala de segurança máxima da penitenciária, onde ficam líderes de facções como o Comando Vermelho.
