Na tarde de quarta-feira (4), a Polícia Militar prendeu quatro pessoas envolvidas em um golpe que causou um prejuízo de R$ 14.610. O crime ocorreu em Cuiabá, mais especificamente no bairro Dom Aquino. O esquema, portanto, envolvia o uso de identidades falsas para realizar compras e retirar mercadorias sem efetuar o pagamento.
Polícia Militar desarticula quadrilha de golpes empresariais em Cuiabá; veja vídeo pic.twitter.com/YLEqcEwGpw
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) December 5, 2024
Klecio Wando Gonçalves de Oliveira, de 45 anos, foi o responsável por iniciar o golpe. Ele se ou por um comprador legítimo da Cerâmica Couto e negociou 300 pares de botinas. Durante as negociações, ele prometeu pagar via boleto bancário, com um prazo de 15 dias para o pagamento. Josiley da Costa Prado, de 36 anos, foi designado para retirar a mercadoria e usou um caminhão Mercedes Benz branco. Após a retirada, no entanto, ambos desapareceram, gerando grande desconfiança na empresa e levantando suspeitas sobre o golpe.
Ação rápida da Polícia Militar
A empresa acionou a Polícia Militar assim que percebeu o golpe. O Grupo de Apoio (GAP) iniciou as buscas pelos suspeitos. Durante a operação, a polícia abordou Janderson Junior Squincaglia (40 anos) e Wagner Baggio (42 anos). Ambos tentaram resistir à prisão, forçando os agentes a usar força moderada. Os dois foram algemados e levados para a delegacia.
A investigação trouxe resultados rápidos. Com as informações fornecidas pela vítima, a polícia localizou Klecio e Josiley no Posto Marajó, perto do Trevo do Lagarto. Ao perceberem a presença policial, tentaram fugir, mas os agentes os detiveram. A polícia apreendeu o caminhão com a carga de botinas e recuperou os produtos.
Além das botinas, a polícia também encontrou 30 discos de arado. A nota fiscal desses discos, por sua vez, direcionou os investigadores para a Ditrac Distribuidora de Peças Ltda.O representante da empresa confirmou, durante o interrogatório, que também foi vítima do golpe. Esse fato, portanto, indicou que a quadrilha poderia estar envolvida em outros crimes semelhantes, ampliando o alcance da fraude.
Confissões e detalhes do esquema fraudulento
Os suspeitos confessaram sua participação no esquema. Josiley, por exemplo, afirmou que recebeu R$ 300 para transportar a carga. Janderson, por sua vez, revelou que foi pago com R$ 1.500 para levar os produtos até Rondonópolis. A polícia, agora, investiga se o grupo cometeu fraudes em outras empresas, ampliando o alcance da investigação.
A colaboração imediata da vítima foi, sem dúvida, crucial para o sucesso da operação. De fato, a denúncia rápida permitiu que a polícia agisse com eficiência. Como resultado, a quadrilha foi desarticulada e as mercadorias foram prontamente recuperadas. Esse caso, portanto, destaca a importância de uma comunicação ágil entre empresas e autoridades, essencial para o sucesso de ações como essa.
A investigação, como se sabe, continua em andamento. A polícia busca, ativamente, identificar outros envolvidos e esclarecer a extensão total do golpe. Esse tipo de crime, infelizmente, tem se tornado cada vez mais comum em Cuiabá, o que exige vigilância constante e maior colaboração entre a sociedade e as forças de segurança.
