A Polícia Civil de Mato Grosso realizou uma grande apreensão de drogas na última quarta-feira (12). Durante a Operação Inter Partes, agentes da Delegacia Especializada de Narcóticos (Denarc) desarticularam um depósito de entorpecentes em Várzea Grande e prenderam um traficante em flagrante. Os policiais apreenderam 57 tabletes de cocaína, avaliados em R$ 1,2 milhão, escondidos em tambores enterrados nos fundos de uma residência no bairro Parque Boa Vista.
A ação integra o Programa Tolerância Zero, iniciativa do Governo do Estado que combate diretamente o crime organizado e o tráfico de drogas.
Polícia identifica o depósito e prende suspeito em flagrante
As investigações da Denarc revelaram movimentações suspeitas na residência. Os agentes monitoraram o local por vários dias até flagrarem um homem saindo da casa com uma caixa de papelão. Ao notar a presença policial, o suspeito tentou fugir e derrubou a caixa no chão, espalhando 15 tabletes de cloridrato de cocaína.
Os policiais capturaram o suspeito e iniciaram uma busca detalhada na casa e no terreno.
Polícia encontra drogas enterradas em tambores
Os agentes localizaram pontos do terreno cobertos por folhas e iniciaram as escavações. A operação resultou na apreensão de:
- 28 tabletes de pasta base de cocaína escondidos em um tambor, junto a fitas adesivas e sacolas plásticas.
- 14 tabletes de pasta base de cocaína armazenados em outro tambor.
- Quatro porções de cloridrato de cocaína, uma balança de precisão e embalagens zip lock dentro da residência.
No total, a operação retirou 57 tabletes de entorpecentes do mercado criminoso.
Facção criminosa pagava R$ 1 Mil para o traficante
Durante o interrogatório, o suspeito confessou que armazenava a droga para uma facção criminosa. Ele revelou que recebia R$ 1 mil por mês para manter o depósito e também realizava entregas por meio da modalidade delivery.
O delegado André Rigonato destacou que a Denarc segue investigando o caso para identificar outros envolvidos na rede criminosa.
Perguntas frequentes
A Polícia encontrou os entorpecentes enterrados em tambores nos fundos de uma casa no bairro Parque Boa Vista, em Várzea Grande.
Os 57 tabletes de cocaína estavam avaliados em R$ 1,2 milhão, segundo a Polícia Civil.
Ele confessou que guardava as drogas para uma facção criminosa e recebia R$ 1 mil por mês pelo serviço.