A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/MT) e o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de Sinop (GAECO) prenderam nesta quarta-feira (7) suspeitos de integrar um esquema milionário de lavagem de dinheiro. As operações Minerva e Destino Final 2 ocorreram simultaneamente em Sinop e Várzea Grande. As equipes cumpriram 14 mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão, além de sequestrarem bens e valores ligados ao grupo.
Facção escalou mulheres para liderar finanças ilícitas
A investigação revelou que nove mulheres ocupavam posições-chave na engrenagem financeira da facção. Elas recolhiam dinheiro da venda de drogas e entregavam os valores a outras integrantes da quadrilha. A facção apostou na presença feminina para driblar a vigilância das autoridades e dificultar o rastreamento dos recursos.
As criminosas atuavam em cadeia. Uma equipe coletava os valores em pontos de tráfico espalhados pelo Centro-Norte de Mato Grosso. Em seguida, outras mulheres transportavam o dinheiro até uma empresária do ramo de transportes em Várzea Grande, que centralizava a movimentação dos recursos.
Investigadores flagram transporte de meio milhão de reais
Durante as diligências, os agentes flagraram uma das criminosas com R$ 500 mil em espécie, escondidos em um compartimento secreto no de um carro. Ela seguia de Sinop a Cuiabá com a missão de entregar os valores à empresária da facção.
Os investigadores apontaram que a operação da quadrilha envolvia logística sofisticada e estratégias de ocultação de alto risco. A escolha por esconder o dinheiro em veículos e a pulverização das atividades financeiras entre várias mulheres comprovaram o nível de organização do grupo.
Polícia apreende bens, documentos e promete novas fases
Além das prisões e apreensões, as equipes confiscaram documentos, celulares e bens de alto valor. O material apreendido vai alimentar novas fases da operação e revelar a extensão do esquema criminoso. As autoridades estimam que o grupo movimentou milhões em dinheiro sujo, com tentáculos em outros estados.
O coordenador da FICCO/MT afirmou que atingir o setor financeiro da facção enfraquece toda a estrutura do crime. Já o Ministério Público garantiu que as investigações continuam e novos alvos devem surgir em breve.
Perguntas frequentes
Elas recolhiam dinheiro do tráfico, transportavam valores e entregavam a uma empresária da facção.
R$ 500 mil em espécie, dentro de um compartimento secreto no .
Que uma rede de mulheres movimentava milhões para lavar dinheiro do tráfico.