A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou na manhã desta terça-feira (1º de abril) uma ação coordenada de combate ao crime organizado, cumprindo quatro mandados de busca e apreensão em diferentes municípios do estado. A operação é parte da estratégia do programa Tolerância Zero, do Governo do Estado, e foca em duas frentes distintas: o furto milionário de defensivos agrícolas em Sorriso e o comércio ilegal de armas de fogo em Rondonópolis.
Criminosos furtam quase R$ 300 mil em agrotóxicos
Investigadores da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) identificaram o furto de R$ 287 mil em defensivos agrícolas de uma fazenda na MT-242, em Sorriso, ocorrido na madrugada de 3 de março. Os criminosos invadiram depósitos, arrombaram portas e subtraíram produtos de três pontos estratégicos da propriedade. A polícia concluiu que o grupo conhecia bem o local, o que indica planejamento prévio.
Com base nas provas reunidas, o delegado Antenor Pimentel pediu à Justiça mandados de busca que a Justiça deferiu. Os agentes cumpriram as ordens em duas propriedades rurais — uma em Sorriso e outra em Nova Ubiratã.
Polícia intercepta armas e prende suspeito em Rondonópolis
Em Rondonópolis, os policiais focaram no comércio ilegal de armas de fogo. As investigações apontaram que criminosos vendiam armas para facções atuantes em Cuiabá. Durante o cumprimento dos mandados, a polícia encontrou tabletes de maconha e prendeu um dos alvos em flagrante por tráfico de drogas.
Essas buscas ampliaram os resultados da Operação Follow The Money, realizada em março de 2024, quando os agentes apreenderam oito pistolas Glock e diversos carregadores em residências ligadas aos investigados.
A GCCO identificou três envolvidos no esquema de fornecimento de armas e acionou a Justiça, que autorizou novas buscas nesta terça-feira.
Governo amplia ofensiva contra o crime organizado
A Polícia Civil mobilizou equipes das Delegacias Regionais de Sinop e Rondonópolis para apoiar a operação. O plano de ação integra o programa estadual Tolerância Zero, que combate facções criminosas com ações simultâneas e estratégicas em todo o território mato-grossense.
Perguntas frequentes
A Polícia Civil ainda investiga os suspeitos, mas já identificou que o grupo conhecia bem a fazenda.
Tabletes de maconha e provas do comércio ilegal de armas ligados a facções.
Porque os produtos são caros, fáceis de revender e vitais para o agronegócio.