A Polícia Civil de Mato Grosso fechou na manhã desta terça-feira (6) uma rinha de galos instalada em uma chácara na saída de Barra do Bugres para Lambari D’Oeste. A Operação Sentinela 2 mobilizou equipes das Delegacias de Tangará da Serra e Barra do Bugres, que agiram com base em uma denúncia anônima.
Os policiais encontraram um ringue montado para as brigas, diversas aves mortas, equipamentos de combate como tapa-bicos e protetores de esporas, além de dezenas de animais em situação de maus-tratos. No total, os agentes resgataram 17 galos e um cachorro. Todos os animais foram encaminhados a um abrigo seguro para receber tratamento veterinário.
Polícia apreende arma ilegal e responsabiliza proprietário
Durante a ação, os policiais localizaram um revólver calibre .38 com sete munições intactas. A arma estava sem registro. A equipe da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) já iniciou a perícia no armamento.
Os agentes prenderam o dono da chácara e o conduziram à Delegacia de Barra do Bugres. O delegado Fernando Filiu Albuquerque o interrogou e já iniciou o processo para responsabilizá-lo criminalmente. Ele vai responder por maus-tratos a animais, crime ambiental e posse ilegal de arma de fogo.
Polícia reforça combate à crueldade contra animais
O delegado Fernando Filiu afirmou que a Polícia Civil manterá o foco no combate a práticas criminosas como a rinha de galos. “A crueldade contra animais é crime. Atuamos com rigor e vamos intensificar as operações para acabar com essas práticas”, declarou.
A Polícia também ressaltou que a população pode colaborar ativamente, denunciando casos semelhantes de forma anônima pelos canais oficiais. A legislação brasileira proíbe qualquer forma de rinha entre animais, com penas que variam de detenção a reclusão, além de multas pesadas.
Perguntas frequentes
A Justiça prende, multa e processa quem organiza ou participa.
Sim. O Código Penal e a Lei de Crimes Ambientais punem essa prática.
ONGs, abrigos ou clínicas veterinárias acolhem os animais para cuidados e recuperação.