Recentemente, satélites de órbita baixa identificaram um fenômeno surpreendente: a Terra emite um pulso eletromagnético a cada 26 segundos. Esse sinal, quase imperceptível, circula pelo planeta de forma rítmica e contínua. Embora os primeiros registros do pulso datem dos anos 1960, apenas agora, com avanços tecnológicos, os cientistas conseguiram analisá-lo em profundidade. Em consequência disso, pesquisadores levantaram hipóteses diversas entre elas, a de que o fenômeno pode estar relacionado a atividades sísmicas profundas ou ao impacto constante de ondas oceânicas em formações geológicas submarinas.
Para investigar, NASA lança laser ultrassensível no espaço
Diante da regularidade do pulso, a NASA criou em 2025 o projeto PULSAR (Planetary Ultrasensitive Laser System for Atmospheric Research). A iniciativa, por meio de feixes de laser altamente sensíveis, permite monitorar pequenas variações na atmosfera e em camadas subterrâneas da Terra. Em outras palavras, trata-se de um “estetoscópio cósmico” que escuta os sinais vitais do planeta. Além disso, o sistema busca correlacionar os pulsos com terremotos, ventos solares e mudanças no campo magnético terrestre. Assim, a expectativa é que o PULSAR se torne uma ferramenta estratégica para prever desastres naturais.
Pulso pode esconder segredos sobre o funcionamento da Terra
À medida que o estudo avança, cresce a ideia de que esse batimento possa funcionar como um “marcao natural” do planeta. Ou seja, ele revelaria uma pulsação interna ainda pouco compreendida. Por essa razão, cientistas aram a ver o pulso como uma possível da vitalidade terrestre. Se, de fato, houver uma relação entre esses sinais e eventos sísmicos ou espaciais, a ciência poderá transformar esse achado em um instrumento para antecipar fenômenos extremos. Em resumo, a Terra pulsa e talvez esse som seja a chave para entender o que se a em suas profundezas.
Perguntas frequentes
Pesquisadores acreditam que o pulso tem relação com processos sísmicos ou marinhos.
Até o momento, não há registro de pulsos semelhantes em outros planetas do sistema solar.
Projetos como o PULSAR já buscam prever desastres com base nesses sinais constantes.