Paraquedista Chilena morre durante salto em Boituva. Veja vídeo:

Paraquedista Chilena morre durante salto em Boituva.

No último sábado, 40 de outubro, a paraquedista chilena Carolina Muñoz Kennedy, conhecida como “Carito”, perdeu a vida após um acidente durante um salto em Boituva, cidade paulista famosa por atividades de paraquedismo. Carito, de 40 anos, realizou o salto no fim da tarde, às 17h40, enfrentando problemas que culminaram em uma queda trágica. Relatos indicam que o paraquedas reserva foi acionado, mas, por razões ainda desconhecidas, ele não funcionou como esperado. A paraquedista caiu em uma área residencial, na rua Alzira Agostinho Atalla, o que gerou grande comoção entre moradores e na comunidade do esporte.

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A Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo iniciou uma investigação para apurar as circunstâncias que levaram ao acidente. A investigação ouviu um funcionário da escola de paraquedismo que operava o salto e relatou os problemas enfrentados por Carito. A análise técnica ainda não esclareceu o motivo exato do mal funcionamento do paraquedas reserva, mas deve apontar se houve falhas no equipamento ou erros operacionais que contribuíram para o acidente. Nos últimos anos, acidentes como esse em Boituva têm levantado discussões sobre a segurança e a regulamentação do paraquedismo no Brasil, especialmente em centros de salto frequentados por paraquedistas de todos os níveis de experiência.

Impacto na economia e na comunidade de Boituva

A cidade de Boituva é conhecida como a “capital do paraquedismo” no Brasil, atraindo turistas e entusiastas do esporte, o que impulsiona o comércio local. Estima-se que atividades ligadas ao paraquedismo respondem por aproximadamente um terço da economia local, beneficiando hotéis, restaurantes e lojas da região. No entanto, o aumento nos acidentes de paraquedismo tem levado a uma crescente pressão para melhorar as normas de segurança. No caso recente do paraquedista Andrius Pantaleão, morto em um salto anterior, as autoridades chegaram a suspender temporariamente os saltos para rever práticas de segurança e reduzir o risco de novos incidentes fatais.

Práticas e desafios para o futuro do paraquedismo em Boituva

A tragédia envolvendo Carolina Muñoz levanta mais uma vez o debate sobre a regulamentação do paraquedismo e a adequação dos equipamentos utilizados. O município de Boituva está em processo de revisão de políticas para garantir a segurança de praticantes e instrutores, considerando a criação de uma legislação mais rígida para supervisão das atividades. Especialistas sugerem que é essencial revisar o treinamento e a certificação de escolas, assim como padronizar as práticas de segurança no uso de paraquedas reserva.

O caso de Carito reflete a necessidade de medidas para mitigar riscos associados a esse esporte de alto impacto. Boituva, sendo um centro internacional de paraquedismo, pode ser pioneira em desenvolver novos protocolos de segurança que inspirem outras localidades onde o esporte é praticado. As investigações sobre o acidente de Carolina continuarão nas próximas semanas.

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