O sorteio da Libertadores, realizado na noite dessa segunda-feira (17/3), definiu o reencontro entre Palmeiras e Cerro Porteño na competição. No entanto, além do duelo dentro de campo, os clubes protagonizaram um embate fora dele. A polêmica gira em torno do caso de racismo contra Luighi, jogador do Palmeiras, ocorrido em um confronto anterior contra a equipe paraguaia. Após o evento, dirigentes dos dois times foram vistos discutindo sobre o caso.
Debate acalorado entre dirigentes
Durante a conversa, o vice-presidente do Palmeiras, Paulo Buosi, ressaltou a necessidade de união para combater o racismo no futebol e na sociedade. “Nós temos o papel de acabar com esse crime, com essa chaga que existe na sociedade (…) nós temos que tratar as pessoas que estão sofrendo racismo. Aquelas pessoas que estão sofrendo, não podem sofrer mais”, declarou Buosi.
Por outro lado, o presidente do Cerro Porteño utilizou as palavras de Alejandro Domínguez, mandatário da Conmebol, que afirmou que o racismo não surge do futebol, mas sim da sociedade. No entanto, Buosi rebateu argumentando que o futebol tem um impacto social transformador. “O futebol é muito importante. Se o futebol muda as atitudes, muda a sociedade”, afirmou o dirigente palmeirense.
Leila Pereira se ausenta do sorteio como forma de protesto
Representando o Palmeiras no evento, Paulo Buosi esteve à frente da discussão, enquanto a presidente do clube, Leila Pereira, optou por não comparecer. A mandatária alviverde decidiu se ausentar do sorteio como forma de protesto contra a Conmebol, em razão da punição considerada branda aplicada ao Cerro Porteño no caso envolvendo Luighi.
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Perguntas frequentes
O debate surgiu devido ao caso de racismo contra Luighi, jogador do Palmeiras, em um jogo anterior contra a equipe paraguaia.
O vice-presidente do Palmeiras afirmou que o futebol tem um papel fundamental na mudança da sociedade e no combate ao racismo.
A presidente do Palmeiras se ausentou como forma de protesto contra a punição branda da Conmebol ao Cerro Porteño.
