Pai atropela adolescente que teria brigado com filho dele em escola; veja vídeo

Pai atropela adolescente que teria brigado com filho dele em escola

Na última terça-feira (25), uma cena capturada por câmeras de segurança gerou revolta na Vila Prudente, zona leste de São Paulo. Um homem de 44 anos atropelou intencionalmente um adolescente de 14 anos ao subir com o carro na calçada. Embora a polícia tenha prendido o motorista em flagrante, ele foi liberado após pagar fiança.

Atropelamento foi intencional e registrado por câmeras

Inicialmente, as imagens mostram o motorista Márcio Roberto de Andrade Garcia acelerando em direção à calçada da rua da EMEF General Osório. Em seguida, o veículo atinge o adolescente pelas costas, sem qualquer tentativa de frear.

Logo após o impacto, o motorista desce do carro, se aproxima da vítima e inicia uma discussão. De acordo com o próprio condutor, o jovem teria agredido seu filho, que estava dentro do carro com um ferimento no joelho. Assim, o homem tentou justificar a atitude como um ato de proteção.

Prisão ocorreu, mas liberação por fiança revolta moradores

Ainda no local, a Polícia Militar deteve Márcio em flagrante. No entanto, apesar da gravidade do ocorrido, ele foi liberado horas depois mediante o pagamento de fiança. Essa liberação gerou forte indignação entre moradores da região e internautas, que esperavam uma punição mais severa.

Além disso, muitos argumentaram que a atitude do motorista configura tentativa de homicídio, o que, em tese, impediria a liberdade provisória com fiança.

Casos como esse reforçam os riscos da “justiça com as próprias mãos”

Em consequência do episódio, especialistas em segurança e direito penal voltaram a alertar sobre os perigos de agir por impulso. Segundo eles, resolver conflitos pessoais com violência contribui para uma cultura de agressividade e descontrole.

Ademais, em situações envolvendo menores de idade, como neste caso, a responsabilidade legal se torna ainda mais crítica. Por isso, a orientação é sempre buscar os meios legais para resolver conflitos, especialmente em ambientes escolares, onde o diálogo deve prevalecer.

Perguntas frequentes

O motorista assumiu que agiu por vingança?

Sim. Ele alegou que atropelou o adolescente por acreditar que ele havia agredido seu filho.

O adolescente sofreu ferimentos graves?

Não. A vítima teve lesões leves e foi socorrida logo após o acidente.

O caso ainda pode ter desdobramentos na Justiça?

Sim. O Ministério Público pode reavaliar a decisão de liberar o acusado e pedir medidas mais rigorosas.

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