Na tarde de 25 de dezembro, o idoso Jovelino Baptista de Almada, de 62 anos, perdeu a vida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Taquara, no Rio de Janeiro. Ele chegou à unidade por volta das 15h, apresentando sinais de mal-estar. Inicialmente, ele foi atendido e submetido a exames. Contudo, enquanto aguardava os resultados, seu estado de saúde piorou significativamente. Após sofrer um mal súbito, os profissionais da unidade tentaram reanimá-lo, mas, infelizmente, ele não resistiu.
Paciente m0rr3 em UPA da taquara após horas de espera pic.twitter.com/Ta10U9Ilze
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) December 26, 2024
Vídeo amplifica a gravidade do episódio
Além disso, um vídeo gravado no local chamou ainda mais atenção para a gravidade do caso. As imagens mostram os gritos desesperados da esposa de Jovelino, enquanto enfermeiros solicitavam, de maneira urgente, a presença de um médico. Esse registro evidenciou não apenas o drama da família, mas também a tensão vivida pelos profissionais que tentaram contornar a situação.
Secretaria de saúde anuncia investigação
Por outro lado, a Secretaria Estadual de Saúde informou que o atendimento inicial ao paciente ocorreu oito minutos após sua entrada na unidade. No entanto, reconhecendo a gravidade do ocorrido, a pasta determinou a abertura de uma investigação. Assim, busca-se esclarecer os detalhes do caso e identificar possíveis falhas. A secretaria reiterou o compromisso de tomar medidas para evitar novos incidentes dessa natureza.
Casos repetidos levantam questionamentos
Além do episódio envolvendo Jovelino, outro caso semelhante ocorreu recentemente na mesma região. Em 13 de dezembro, José Augusto Mota Silva, de 32 anos, morreu na UPA da Cidade de Deus enquanto aguardava atendimento. Como resultado, a Prefeitura do Rio demitiu 20 profissionais de saúde que estavam de plantão. Esse histórico acende um alerta sobre a repetição de falhas e a vulnerabilidade do sistema de saúde.
População clama por melhorias
Portanto, diante de eventos como esses, familiares e cidadãos exigem respostas imediatas e ações concretas. Ademais, especialistas destacam que a eficiência no atendimento de emergências é crucial para salvar vidas. Assim, a sociedade espera que as investigações resultem em mudanças efetivas, garantindo que tragédias como essas não se repitam. Em um momento sensível como o Natal, casos como este reforçam a necessidade de um sistema de saúde mais preparado e humanizado.
Perguntas frequentes
A demora no atendimento de Jovelino Baptista pode estar relacionada à alta demanda e possível insuficiência de profissionais na UPA da Taquara no dia 25 de dezembro. Apesar disso, a Secretaria Estadual de Saúde informou que ele recebeu atendimento inicial oito minutos após sua entrada. No entanto, investigações foram abertas para apurar se houve falhas no acompanhamento do caso.
A Secretaria Estadual de Saúde iniciou uma investigação detalhada para avaliar o atendimento prestado na UPA da Taquara. Além disso, a Prefeitura do Rio demitiu profissionais envolvidos em casos semelhantes, como na UPA da Cidade de Deus, para responsabilizar possíveis negligências e reforçar o compromisso com melhorias no sistema público de saúde.
O vídeo gravado por testemunhas na UPA da Taquara mostra o desespero da esposa de Jovelino, que clama por ajuda, e a urgência dos enfermeiros solicitando a presença de um médico. Esse registro evidenciou o drama vivido pela família e destacou as dificuldades enfrentadas pelos profissionais para lidar com a gravidade do caso.